Nova variante da COVID-19: sintomas e prevenção
![Homem fazendo teste para a nova variante covid-19](https://revista.abrale.org.br/wp-content/uploads/2022/11/Shutterstock_1687321891.jpg)
Última atualização em 3 de fevereiro de 2023
É possível que o país enfrente uma nova onda de infecções nas próximas semanas. Por isso, retomar ou reforçar alguns dos cuidados pode ser indicado
Por conta da nova variante da COVID-19 o número de casos da doença voltou a subir no Brasil e no mundo. Com isso, as medidas de proteção voltam a ganhar uma grande importância, especialmente para as pessoas imunossuprimidas, como aquelas com câncer. Mas, também é fundamental saber identificar quais sintomas essa mutação do vírus causa para buscar um diagnóstico e se isolar.
De acordo com o Instituto Todos pela Saúde (ITpS), a taxa de exames positivos para a infecção feitos em laboratórios particulares subiu de 3% para 17% em menos de um mês, um aumento de 566%. Já nas farmácias, os testes com resultado positivo cresceram de 9,36% para 15,5% em apenas uma semana, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias.
Quem já teve COVID-19 pode pegar a nova variante
A variante do coronavírus responsável por esses novos casos é a BQ.1, uma sublinhagem da Ômicron. Por se tratar de uma mutação do vírus original, mesmo quem já pegou a infecção antes, pode ser contaminado novamente.
![Teste de covid-19 positivo](https://revista.abrale.org.br/wp-content/uploads/2022/11/como-saber-se-estou-com-coronavirus.jpg)
Especialistas informam que essa mutação pode aumentar a transmissibilidade do vírus e sua capacidade de infecção. Por outro lado, por enquanto não há indícios de que a BQ.1 cause sintomas ou quadros mais graves.
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Quais os sintomas da nova variante da COVID-19?
Como essa sub variante é muito recente, ainda não está totalmente claro quais quadros ela causa. Os infectados têm apresentado sintomas semelhantes aos causados pela Ômicron. Os principais são:
- Dor de garganta
- Dor de cabeça
- Coriza (nariz escorrendo)
- Tosse
- Febre
- Dor no corpo
A única forma de saber, com certeza, se é infecção pelo coronavírus ou não, é fazendo o teste. Caso dê positivo, é preciso evitar contato com outras pessoas.
Veja quantos dias ficar em isolamento no post a seguir:
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Vacina contra a COVID-19
Por conta da proteção fornecida pelas vacinas, a maioria das pessoas infectadas pelo coronavírus não está desenvolvendo sintomas graves, nem precisando de hospitalização. Porém, para que essa segurança se mantenha, é preciso estar em dia com as doses de reforço.
Na maior parte das cidades, a quarta dose da vacina da COVID-19 já está disponível para pessoas com mais de 18 anos. Além disso, a terceira dose, ou primeiro reforço, também já está nos postos de saúde para os menores de idade.
![Pessoas tomando vacina do coronavírus](https://revista.abrale.org.br/wp-content/uploads/2022/11/vacina-contra-o-coronavirus.jpg)
Para os imunossuprimidos, como os pacientes em tratamento oncológico, já é possível tomar até a quinta dose – desde que a última vacina tenha sido tomada há, pelo menos, quatro meses.
Ser necessário tomar os reforços não significa que a vacina não é segura ou eficaz. Pelo contrário, os complementos melhoram a resposta imunológica, o que pode ajudar o corpo a estar mais preparado para enfrentar a BQ.1.
Pode tomar vacina da COVID-19 estando gripado?
A Drª. Anna Claudia Turdo, infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo esclarece que se a pessoa estiver com qualquer sintoma respiratório ou de infecção, deve fazer o teste para descobrir se é COVID-19.
Se o resultado der positivo, a orientação é aguardar os sintomas passarem, esperar mais 14 dias e, depois, está liberado tomar qualquer uma das vacinas.
![Mulher com covid-19 sentada em um sofá usando máscara](https://revista.abrale.org.br/wp-content/uploads/2022/11/pode-tomar-vacina-covid-gripado.jpg)
“Lembrando que a vacina da gripe não causa doença, mas pode causar febre e pode atrapalhar a avaliação da infecção vigente”, a médica explica.
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Mantenha a máscara de proteção respiratória
Apesar do seu uso não ser mais obrigatório no Brasil, a recomendação é que quem está em tratamento contra o câncer mantenha a proteção. Isso acontece porque grande parte das terapias afetam o sistema imunológico, deixando-o fraco. Com isso, os pacientes têm uma maior chance de contrair infecções e desenvolver quadros mais graves.
![Máscara de proteção contra covid-19](https://revista.abrale.org.br/wp-content/uploads/2022/11/mascara-de-protecao-covid-19.jpg)
“Recomendamos que eles permaneçam utilizando máscaras em todos os ambientes. Além de também prosseguirem com os demais protocolos de proteção, como evitar aglomerações, higienizar constantemente as mãos e vacinar-se, de acordo com acompanhamento do médico oncologista”, a Drª. Maria Inez Braghiroli, oncologista clínica e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), fala.
Ela complementa reforçando que o motivo é justamente por conta desses indivíduos serem “mais vulneráveis às infecções por vírus oportunistas.”
É importante saber que a indicação se estende para familiares, cuidadores e pessoas que tenham contato com quem tem um tumor. O motivo é que essas pessoas “podem apresentar infecção por COVID-19 assintomático ou com sintomas gripais leves, representando risco de transmissão para quem está em tratamento”, a Drª. Maria esclarece.
Para quem não tem câncer, ou tem contato com esses pacientes, a orientação é fazer uma avaliação individual do risco e adotar cuidados com base nas suas condições de saúde. Por exemplo, idosos com mais de 75 anos, pessoas que fizeram transplante de órgão recentemente e quem tem alguma outra doença imunossupressora é interessante também manter o uso da máscara.
Já para a população em geral, especialistas em Infectologia aconselham o manter a proteção em ambientes que sejam fechados, com aglomeração e sem circulação de ar.
Olá! Estes sintomas duram em média quantos dias? Persisti mais de um sintoma por dias?
Olá, Adriana, como vai?
O período pode variar de pessoa para pessoa, mas, em geral, eles têm durado de 7 a 10 dias.
Abraços!