O linfoma tem cura?
Última atualização em 10 de novembro de 2022
Essa costuma ser uma das primeiras dúvidas quando alguém recebe o diagnóstico de um câncer. A boa notícia é que, atualmente, há grandes chances disso acontecer
Sim, é possível dizer que o linfoma tem cura por conta das diversas opções terapêuticas que estão disponíveis. Mas é preciso saber que, para alguns subtipos desse câncer, a cura tem um sentido clássico, ou seja, que não haverá mais doença presente; porém, para outros, significa controlar a doença, promovendo uma boa qualidade de vida. Também é fundamental entender que as chances dependem de alguns fatores, como diagnóstico precoce e tratamento adequado.
O Dr. Andre Abdo, onco-hematologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que, no caso dos linfomas, a cura tem duas definições.
“A definição clássica é o paciente estar sem a doença, ficar livre do câncer, tirar a doença por completo. Mas, a gente sabe que hoje, com alguns medicamentos mais recentes e modernos, é possível manter os linfomas em remissão, ou seja, com bom controle da doença, sem necessariamente acabar com o linfoma, mas mantendo a qualidade de vida. Isso também, de certa forma, é uma cura.”
Ele chama esse segundo tipo de “cura funcional” e compara com algumas doenças crônicas controláveis, por exemplo, a diabetes e a pressão alta.
“Para grande parte dos pacientes, vamos tentar curar e será possível conseguir. Para a parte que não conseguimos, fazemos essa ‘cronificação’, que, na verdade, é manter a doença estabilizada com qualidade de vida. E isso também pode ser entendido como cura”, o médico comenta.
Fatores que influenciam
De acordo com o Dr. Abdo, o principal ponto é justamente o subtipo da doença. Isso acontece porque para alguns o tratamento tem como objetivo a cura clássica, enquanto que para outros, a intenção é alcançar a cura funcional.
No caso do linfoma de Hodgkin e dos linfomas não-Hodgkin (LNH) agressivos, como linfoma difuso de grandes células B, o linfoma de células do manto e os linfomas de células T, “a intenção é curativa, ou seja, acabar com a doença, deixar o paciente sem nenhum vestígio”, o hematologista informa.
Por outro lado, no caso dos LNH indolentes, o objetivo é “prolongar a vida do paciente, controlando a doença e dando qualidade de vida”, o especialista diz.
Ele pontua que outros fatores que influenciam nas chances de cura do linfoma são: diagnóstico precoce, tratamento adequado, condições de saúde do paciente (para que ele suporte o tratamento oferecido) e o estilo de vida da pessoa.
“Os hábitos saudáveis são muito importantes. É necessário vigilância em relação à obesidade, não fumar e não beber. Tudo isso vai influenciar no sucesso do tratamento, além dos outros fatores”, o Dr. Abdo alerta.
Quanto tempo dura o tratamento de linfoma de Hodgkin?
O protocolo pode ser feito com quimioterapia como monoterapia ou em conjunto com a radioterapia
Linfoma estágio IV tem cura
Mesmo no linfoma em estágio 4, o mais avançado/agressivo, o objetivo do tratamento será curativo, principalmente nos LH e LNH agressivos.
“Nesses subtipos específicos, independente se estágio I, II, III ou IV, a intenção é sempre curativa. Óbvio que quanto mais doença, mais difícil, mas em qualquer estadio clínico, o que a gente vai buscar nos LH e nos LNH agressivos é a cura”, o Dr. Abdo afirma.
Tratamentos para linfoma
Dentre os principais e mais comuns está a quimioterapia, podendo ser administrada a quimio convencional ou associada com algum agente imunoterápico. Além disso, a radioterapia também pode fazer parte da estratégia terapêutica.
Qual tipo de linfoma é o mais grave?
A gravidade da doença está relacionada a alguns fatores. Mas, hoje em dia, os tratamentos costumam trazer bons resultados
Quando é possível considerar um câncer curado?
Para os linfomas que podem ter a cura clássica, o médico fala que é preciso esperar cinco anos após o fim do tratamento para dizer que o paciente está totalmente livre da doença.
“Por que cinco anos? Porque, depois disso, as chances da doença voltar são muito, mas muito pequenas. Não é que elas não existam, mas elas são pequenas a ponto de podermos falar que a pessoa, provavelmente, estará livre para o resto da vida”, o Dr. André Abdo finaliza.
Bom dia Deus abençoe com sabedoria. Muito obrigada por suas explicações sobre o câncer de linfoma isso me fez vê que minha mãe pode ser curada ,como gostaria que ela estivesse aceitado fazer o tratamento mas infelizmente não aceitou e a cada dia o quadro dela é ficar pior tenho que ser forte diante dessa situação. Fiz todas as pesquisas possíveis pra poder ajudá-la mas não consegui ??estou esperando um milagre na vida de minha mãezinha qye já tem 77
Olá, Maria, como vai?
Por qual motivo a sua mãe recusou tratamento? Se quiser conversar mais sobre essa questão ou até mesmo quiser falar com um dos nossos hematologistas voluntários, nossa equipe de Apoio ao Paciente está à disposição! Nossos contatos são:
– Telefone: 11 3149-5190 ou 0800-773-9973 (o primeiro número também é WhatsApp, se quiser mandar uma mensagem pelo app basta clicar aqui)
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Abraços!
Boa noite ! Eu terminei o meu tratamento de linfoma de não Hodgkin, em 2008, fiz 6 sessões de quimioterapia e 33 sessões de radioterapia e ate hj nao fui liberada eu vou em barretos em 2 em 2 anos para o medico me ver e so faço exame de sangue. Isso quer dizer que ainda nao fui curada?
Olá, Telma, como vai?
A senhora já finalizou tanto a quimioterapia, quanto a radio e não está tomando nenhum outro medicamento certo?
Pelo o que a senhora está relatando, nos parece que está curada sim. Mas, mesmo após a cura os médicos pedem para que o paciente oncológico continue fazendo um acompanhamento para garantir que a doença não retornou – e, caso retorne, possa ser tratada o quanto antes. Isso vale para quase todos os tipos de câncer. A senhora começou fazendo um acompanhamento semestral, com exame de sangue e algum de imagem, esse acompanhamento passou para anual e, agora, está a cada dois anos, certo? Isso significa que está tudo correndo de acordo com o esperado e a senhora continua bem!
Mas, existe uma outra possibilidade CASO o linfoma que a senhora teve era indolente. Para alguns tipos de linfoma indolente ainda não há uma cura total, mas existem diversas terapias que permitem o controle da doença. Então, o linfoma indolente aparece, é tratado, pode ficar sem dar sinal por um tempo, mas a tendência é que ele retorne e seja necessário fazer um novo tratamento.
A princípio, pelo seu relato, o seu caso nos parece ser a primeira explicação que demos. Porém, é fundamental que, numa próxima consulta, a senhora tire essa dúvida com o seu médico, para que ele possa te explicar certinho o porquê desse acompanhamento!
A senhora já conhece o trabalho da Abrale? Nós somos uma ONG que auxilia pacientes com algumas doenças hematológicas, como o linfoma, por meio de diversos serviços gratuitos! Caso tenha interesse, pode entrar em contato com o nosso Apoio ao Paciente, para que a gente possa conversar mais, te contar sobre nosso trabalho e apoiarmos você como precisar. Basta enviar uma mensagem para o nosso WhatsApp 11 3149-5190 (ou clique no link) para que possamos fazer o seu cadastro! Só pedimos para que, no primeiro momento, não envie áudio para que nosso sistema possa entender a sua demanda e encaminhar para o departamento correto.?
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Ficamos no aguardo do seu contato ?
Abraços!
Nossa que gloria dedde 2008 vc faz acmpanhamento QUE DEUS continue te abençoando
Olá, Claudete, como vai?
A senhora é paciente de linfoma ou tem algum conhecido que está em tratamento/acompanhamento dessa doença?
Se sim, já conhecem o trabalho da Abrale?
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Ficamos no seu aguardo ?
Abraços!