O que esperar das primeiras terapias CAR-T Cell aprovadas no país?
Última atualização em 15 de fevereiro de 2024
De grande promessa à realidade para os pacientes onco-hematológicos brasileiros. Entenda como os tratamentos funcionam e quando podem ser indicados
As primeiras terapias que utilizam a CAR-T Cell tiveram seu uso aprovado no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) neste ano. A primeira, autorizada em fevereiro, pode ser indicada para casos de leucemia linfoide aguda (LLA) e de linfoma difuso de grandes células B. Já a segunda, aprovada em março, tem recomendação para pacientes de mieloma múltiplo. Além disso, diversos estudos estão avaliando a aplicação da técnica para outros tipos de cânceres hematológicos e os cientistas estão otimistas que, em breve, novos tratamentos estarão disponíveis.
A terapia com as células CAR-T vem sendo estudada intensamente nos últimos anos, se tornou uma grande promessa para a Hematologia e, agora, faz parte da realidade para diversos pacientes.
A primeira terapia gênica aprovada no país foi o Kymriah® (tisagenlecleucel), da empresa Novartis Biociência, cujo uso já estava autorizado em diversos outros países. No Brasil, o tratamento pode ser indicado para pacientes de LLA com até 25 anos e pacientes adultos com Linfoma Difuso de Grandes Células B.
Já a segunda, o Carvykti® (ciltacabtageno autoleucel), da empresa Janssen-Cilag Farmacêutica, é recomendada para pacientes de mieloma múltiplo que já realizaram, pelo menos, três terapias anteriores. Pouco antes da autorização no Brasil, a terapia foi aprovada pela agência de fiscalização dos Estados Unidos.
Como funciona o tratamento com a CAR-T Cell
Apesar das terapias serem de fabricantes diferentes, o mecanismo de ação é o mesmo em ambos os casos. O Dr. Phillip Scheinberg, coordenador da Hematologia do Centro de Oncologia e Hematologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, explica que esses tratamentos com CAR-T Cell aprovados pela Anvisa funcionam utilizando os próprios linfócitos do paciente. Essas células são removidas, por meio de um processo chamado aférese; em seguida, quando já estão fora do corpo, são modificadas para que passem a reconhecer, de forma mais específica, as células doentes.
“Essas modificações do linfócito T do paciente são realizadas em ambiente extremamente controlado em laboratório com um alto rigor de qualidade e de segurança. Esse processo de modificação e expansão dessas células T modificadas demora em torno de três a quatro semanas”, ele conta.
Depois que essa etapa foi concluída, os linfócitos T modificados são inseridos no corpo do paciente. Quando já estão no organismo, eles se multiplicam normalmente, mas com a diferença que agora todos terão o “poder” de reconhecer com mais facilidade as células do câncer. Uma vez que encontram as células doentes, eles disparam uma série de proteínas que são letais.
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Para quem a terapia é indicada?
No caso do Kymriah®, como falado anteriormente, o principal critério é que os pacientes de LLA devem ter até 25 anos e os de linfoma difuso de grandes células B devem ser adultos. Entretanto, não são todas as pessoas desses dois grupos que podem ser beneficiadas pelo método.
“Essa terapia, hoje, não é empregada nos tratamentos iniciais dessas doenças. Isso acontece porque os tratamentos mais convencionais à base de quimioterapia ou transplante de medula óssea (TMO) costumam ser eficazes em grande parte dos casos”, o Dr. Scheinberg esclarece.
Dessa forma, o Kymriah® só pode ser utilizado em pacientes recidivados ou refratários, para os quais os tratamentos convencionais não são efetivos. O doutor acrescenta que, nesses casos, a terapia celular com CAR-T pode ser uma opção curativa.
“Temos visto, nas publicações e apresentações em congressos, pacientes que já haviam recebido várias linhas de tratamento com progressão da doença e que, após a terapia CAR-T, observamos remissões (ou ausência de progressão) em torno de 60% nos casos da LLA refratária e em torno de 40% nos casos dos linfomas difuso de grandes células B”, ele descreve.
Já o Carvykti® não tem restrição de idade, porém, como também foi explicado anteriormente, é preciso que o paciente já tenha tentado, pelo menos, três linhas de tratamento e não respondido a elas.
“A atividade das drogas dessas classes são bastante efetivas no controle e no tratamento do mieloma múltiplo. Porém, há pacientes que, apesar de terem sido expostos a essas três classes de drogas, ainda apresentam uma doença que progride na vigência desses tratamentos ou que recidiva logo após a descontinuação desses tratamentos, refletindo uma biologia mais agressiva e refratária”, o especialista pontua.
É preciso saber que poucos centros de tratamento estão autorizados a realizar essas terapias. Ao todo, são menos de cinco hospitais.
Leucemia linfoide crônica e terapia CAR-T Cell
Um estudo, também publicado em fevereiro deste ano, apresentou resultados bastante positivos sobre dois pacientes de leucemia linfoide crônica (LLC) que fizeram tratamento com a técnica CAR-T. Segundo os pesquisadores, os linfócitos modificados permaneceram funcionando após 10 anos da infusão e os dois voluntários permaneceram em remissão durante todo esse tempo.
Doug Olson, um dos pacientes, foi diagnosticado com LLC em 1996 e, em 2010, passou a fazer parte da pesquisa clínica.
“Embora tenha sido aterrorizante ouvir que eu tinha câncer, eu realmente não precisei de muito tratamento por cerca de seis anos (…) A quimioterapia me deixou em remissão por mais cinco anos, e então as coisas começaram a piorar rapidamente depois disso, e em 2010, cerca de 50% da minha medula óssea era LLC”, Olson contou em uma coletiva de imprensa.
Quando a progressão aconteceu, o médico disse que ele poderia fazer um TMO ou participar de um estudo de terapia CAR-T. Olson optou pela segunda opção e se tornou voluntário da pesquisa.
O Dr. Scheinberg fala que apesar da notícia positiva, atualmente, esse tratamento não seria muito vantajoso para as pessoas com LLC.
“É curioso notar que quando a terapia CAR-T foi empregada nesses pacientes, há mais de 10 anos, havia poucas opções de tratamento disponíveis para os casos refratários. Por isso que a terapia foi utilizada. Contudo, houve grande evolução nos tratamentos da LLC e, hoje, não se aplica a terapia CAR-T para essa doença, uma vez que as terapias com medicamentos avançaram muito e são preferíveis.”
Por conta disso, a LLC não tem sido incluída nos principais estudos que avaliam o método. Sendo que também não deve entrar na lista de indicações da terapia nos próximos anos.
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Futuro da terapia CAR-T Cell na Onco-hematologia
A técnica vem sendo estudada para outros subtipos de linfomas e, inclusive, já obteve aprovação de agências regulatórias em outros países. O Dr. Phillip Scheinberg considera que “nos próximos anos, com mais estudos e o avanço dessa tecnologia, a lista de doenças em que se beneficiaram da terapia CAR-T tenderá a aumentar.”
Ele ainda diz que já há diversos estudos sendo realizados, mas que a maioria acontece nos Estados Unidos, Europa ou na Ásia. Por outro lado, no Brasil, somente recentemente alguns protocolos de pesquisa vêm chegando, mas ainda de forma tímida.
Dentre as principais questões estudadas, está a possibilidade de realizar a terapia CAR-T mais precocemente para doenças de maior risco. Ou seja, para pacientes que, no momento do diagnóstico, tiverem uma doença sabidamente de maior risco, em vez de esperar acontecer a recidiva/refratariedade a diversas linhas de tratamento, a terapia genética já seria realizada mais cedo. Assim, a pessoa não seria exposta a tantos tratamentos e poderia alcançar a remissão (e mantê-la) com mais rapidez.
Meu Deus fiquei muito feliz com essas notícias. Tenho linfoma folicular a dois anos e não entendi se eu me encaixo neste tratamento mas mesmo assim me deu mais esperanças de cura.
Olá, Regina, como vai?
Com certeza é um momento de muita felicidade e esperança para os pacientes ?
Em princípio, a Anvisa aprovou os tratamentos somente para as doenças que mencionamos na matéria – no caso dos linfomas, a aprovação foi somente para o linfoma difuso de grandes células B. Porém, como o Dr. Philip mencionou na entrevista, há diversas pesquisas com essa terapia para várias outras doenças, então é possível que, no futuro, nós tenhamos terapia com CAR-T Cell para o seu tipo de linfoma também!
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Abraços!
Eu tbm tenho linfoma folicular, descobri há um mês. Assim como você estou muito feliz e esperançosa pois já conversei com minha médica e tem estudos com essas células para LF.
Olá, Gleici, como vai?
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Abraços!
Que alegria ouvir sobre a terapia CART-Cell, todos os tipos de LLA tem a possibilidade de se beneficiar? E até o momento está liberada para atendimento SUS ou somente particular?
Olá, Jessica, como vai?
A CAR-T Cell é realmente um avanço bastante importante na medicina ?
Para o tratamento da LLA, a indicação é para pacientes com até 25 anos que já tenham realizado outras terapias, mas não responderam ou que a doença voltou, ou seja, recidivados ou refratários. Apesar do tratamento ter sido aprovado pela Anvisa, ainda não foi incorporado pela Conitec, então ainda não está disponível no SUS ?
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Abraços!
Eu gostaria de entender melhor por que as terapias alvo são mais recomendáveis para LLC. A matéria fala em avanço das medicações existentes, mas o fato de terem avançado não exclui o fato de que um paciente com LLC alcançou remissão de 10 anos!!! Casos recidivantes e refratários como o meu têm conseguido remissão de 2 a 4 anos com terapia alvo (R-venetoclax), além do fato de que o tratamento se estende por 2 anos, aumentando o potencial de toxicidade. Não seria por pressão dos laboratórios que a Car-t Cell está sendo vetada, já que investiram em aprimoramento de tratamentos que pouco depois se tornaram já defasados? Eu realmente gostaria de informações mais consistentes a respeito.
Olá, Monique, como vai?
Esse paciente que ficou em remissão por 10 anos foi um caso único e para que a CAR-T Cell seja considerada como um possível tratamento para LLC, precisaria que mais pacientes tivessem a mesma resposta. Além disso, conforme as explicações do Dr. Philip, como os tratamentos atuais de LLC costumam trazer bons resultados e com efeitos colaterais que não prejudicam a qualidade de vida dos pacientes, o foco dos estudos com essa terapia não tem sido esse tipo de câncer. Mas, nada impede que, no futuro, também sejam desenvolvidas terapias CAR-T para LLC.
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Abraços!
Sim, eu conheço e amo a Abrale! E agradeço a oferta de apoio. Vocês são incríveis! <3
Tenho linfoma não Hodgkin de grande células B refratário fiz todos os protocolos de quimioterapia convencional mais nem um teve efeito , agora com a liberação desse tratamento entrei na justiça para conseguir fazer o carth-e cell pois o plano de saúde negou o tratamento pois o valor do tratamento e muito alto , espero conseguir essa liberação ??
Olá, Gizabel, como vai?
Estamos na torcida para que a senhora consiga o tratamento! ?
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Abraços!
Olá
Boa noite!!! Gostaria de saber se você teve sucesso em conseguir o Cart Cell e concluir o tratamento, pois minha filha acabou de passar pelo 2 transplante e a doença voltou, ela está com 5 anos, estou desesperada
Olá, Juveliane, como vai?
Nós temos uma matéria a respeito de como o CAR-T Cell está acontecendo na prática no Brasil, a senhora já chegou a ver? Caso ainda não tenha lido, vamos deixar o link a seguir para a senhora dar uma olhada ? acreditamos que pode te ajudar a entender melhor o tratamento no país: CAR-T Cell no Brasil: quem pode fazer?
A sua filha está fazendo tratamento para leucemia? Se sim, a senhora já conhece o trabalho da Abrale? Nós somos uma ONG que auxilia pacientes com algumas doenças hematológicas, como a leucemia, por meio de diversos serviços gratuitos! Caso tenha interesse em conhecer mais sobre nós e queira estar mais próximo para que possamos esclarecer qualquer dúvida que você tenha ou oferecer alguma ajuda que precisar, nossa equipe de Apoio ao Paciente está à disposição! Basta enviar uma mensagem para o nosso WhatsApp 11 3149-5190 (ou clique no link) para que possamos fazer o seu cadastro! Só pedimos para que, no primeiro momento, não envie áudio para que nosso sistema possa entender a sua demanda e encaminhar para o departamento correto.?
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Abraços
A Cart Cell já está implementada no Hospital CHN em Niterói, RJ. Já tem muita gente “brigando” na justiça pela liberação do tratamento através dos planos de saúde. Além disso, a justiça autoriza por liminar e depois se decide a questão. Se não estou enganada, a tecnologia de manipulação das células está a cargo da Novartis. Coloque no google CHN Niterói Car-T e você terá informações mais consistentes
Veja isto: https://www.abrale.org.br/noticias/hospital-de-niteroi-realiza-terapia-celular-inedita-no-brasil/
Boa Noite!
Há previsão para inclusão do Car-t Cell no rol de procedimentos obrigatórios da ANS?
Olá, Adalberto, como vai?
Por enquanto, nós não vimos nenhuma notícia a respeito! Mas, na semana passada, o governo do estado de São Paulo lançou um programa para construir dois novos centros de saúde especializados em CAR-T. A expectativa é reduzir os custos do tratamento – que hoje podem chegar a US$ 500 mil por aplicação em cada paciente – e atender até 300 pacientes por ano. Então, a tendência é que a terapia vá se expandindo.
Abraços!
Boa tarde!
Há expectativa de inclusão do Car-T no rol de procedimentos obrigatórios da ANS?
Olá, Adalberto, como vai?
Por enquanto, nós desconhecemos qualquer previsão para entrar no rol da ANS. Porém, semana passada, saiu uma notícia que um centro público está sendo construído em São Paulo para desenvolver uma terapia CAR-T brasileira, tornando-a mais acessível para os brasileiros. O senhor chegou a ver? Caso não tenha visto, deixaremos o link a seguir: https://www.abrale.org.br/noticias/sao-paulo-lanca-programa-de-terapia-celular-para-tratamento-de-cancer/
Abraços!
Bom dia, minha irmã tem câncer primário desconhecido ( biópsia sugeriu na região do abdômen) com metástase no ficado, pulmão e peritônio, sem que tem pesquisa também com esses tipos de câncer, gostaria de saber como faço pra inserir minha irmã nas pesquisas. Está em tratamento paliativo.
Olá, Andrea, como vai?
Por enquanto, as pesquisas com CAR-T cell são somente para cânceres hematológicos, como leucemias e linfomas ? Porém, a senhora pode conversar com o Oncologista responsável pelo tratamento dela para descobrir se há alguma pesquisa na qual ela poderia se enquadrar, ou então, a senhora pode olhar todas as pesquisas clínicas que estão abertas em dois sites. O Instituto Vencer o Câncer oferece uma ferramenta que indica quais as pesquisas abertas de acordo com o local do tumor primário e tipo de tratamento (https://vencerocancer.org.br/protocolos/) ou também há um site em inglês que indica todas os estudos abertos (https://clinicaltrials.gov/).
Abraços!
Como se candidatar ao Car T ? Meu marido tem linfoma células B realizou as 6 químios e em menos de 2 meses o linfoma veio de forma muito agressiva. Já realizou duas cirurgias p biópsias realizando novamente sessões de 3 dias de quimios e após duas sofrerá avaliação para preparatório p TMO. Seus indicadores principalmente relacionados ao fígado estão muito comprometidos ele já tem 66 anos e muito debilitado. O Car T poderia lhe dar a cura. A quem recorrer? Agradecemos sua ajuda.
Olá, Maria Luiza, como vai?
Na teoria, todos os pacientes que se encaixam nos pré-requisitos determinados pela Anvisa para cada medicamento (na “bula”), poderiam se beneficiar do tratamento. Porém, como ele tem um altíssimo custo, não são todos que estão conseguindo acesso. Nós estamos falando com alguns especialistas para entender como está acontecendo o encaminhamento de pacientes para o CAR-T, então fique de olho na nossa home pois, em breve, lançaremos uma matéria sobre esse assunto!
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Como, às vezes, o telefone pode estar ocupado, o contato via WhatsApp pode ser mais fácil!
Abraços!
Tivemos algumas complicações burocráticas referentes ao diagnóstico, pela divergência entre dois hospitais. Sem acompanhamento até presente data, necessidade de segunda biopsia, buscando biopsia líquida, e teste genético, idade avançada, complexidade (linfoma). Portanto, esta notícia gera esperança de sobrevida, dentro da procura por tratamentos e procedimentos menos invasivos.
Olá, Mauro, como vai?
Se o senhor quiser, pode entrar em contato com o nosso Apoio ao Paciente para que nós possamos entender melhor seu caso e vermos como conseguimos te ajudar!
Nossos contatos são:
– Telefone: 11 3149-5190 ou 0800-773-9973 (o primeiro número também é WhatsApp, se quiser mandar uma mensagem pelo app basta clicar aqui)
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Abraços!
Quais são os hospitais que dispõem atualmente desse tratamento? Você citou que são menos de 5 mais não disse quais?
Olá, Vanessa, como vai?
Esses hospitais ainda não foram divulgados, mas seriam locais que tem capacidade e conhecimento para realizar esse tipo de procedimento – as estruturas necessárias são bastante semelhante às utilizadas no transplante de medula óssea.
Porém, apesar da aprovação pela Anvisa, o CAR-T Cell farmacêutico/comercial ainda não está disponível para os pacientes brasileiros. Nós fizemos, recentemente, uma matéria explicando certinho essa questão! A senhora já chegou a dar uma olhada? Caso ainda não tenha lido, vamos deixar o link a seguir para que você possa conhecer ? CAR-T Cell no Brasil: quem pode fazer?
Abraços!
Essa terapia pode ser usada em pacientes com Tumor Desmoplasico de Pequenas células redondas e azuis?
Olá, Pedro, como vai?
Por enquanto, o CAR-T Cell vem sendo estudado e utilizado somente para doenças do sangue, como a leucemia e o linfoma, ainda não há tratamentos desse tipo para o câncer que o senhor mencionou ?
Abraços!
Tudo bem. Grato pela resposta..seguimos aqui na luta e esperança de que o tratamento possa alcançar o resultado
Quais efeitos colaterais dessa nova terapia e qual a margem de sucesso ao final ?
Olá, José, como vai?
Nós temos uma matéria que explica essa questão dos efeitos colaterais! Como nela está bem explicadinho o que pode ocorrer e quais as probabilidades, vamos deixar o link a seguir, assim o senhor pode ler na íntegra! Basta descer a matéria até o último bloco: https://revista.abrale.org.br/car-t-cell-no-brasil-quem-pode-fazer
Sobre as chances de sucesso, isso tem variado bastante de acordo com o tipo de doença tratada e qual CAR-T aplicado. Isso acontece porque o CAR-T não é um único tratamento, essa terapia é “configurada” de acordo com a mutação genética presente em cada caso.
O senhor é paciente de qual patologia?
Abraços!
Grato pela explicação ! Estou em fase final de exames para confirmar LNH se de de Manto ou Waldestrom e iniciar o tratamento.
Olá, José!
Entendi! ? Como o senhor é recém-diagnosticado, é improvável que indiquem o CAR-T como tratamento nesse momento. Essa terapia tem sido utilizada, e foi aprovada no Brasil, para pacientes que já fizeram, pelo menos, uma linha de tratamento.
No seu caso, se for LNH do manto, o senhor poderá fazer somente acompanhamento médico por um tempo, quimioterapia ou imunoterapia ou até mesmo transplante de medula óssea; mas, se for Waldenstrom, o mais comum é que indiquem somente acompanhamento médico por um tempo, imunoterapia com, ou sem, quimioterapia.
Nós temos duas matérias que falam sobre ambas essas doenças, o senhor já chegou a ver? Caso ainda não tenha lido, vamos deixar o link para elas abaixo!
Saiba tudo sobre o linfoma de células do manto
Linfoma de Waldenstrom: o que é, sintomas e tratamentos
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