Qual é o tipo de leucemia mais grave?
Última atualização em 21 de fevereiro de 2022
A gravidade da doença determina o tratamento, mas, nem sempre quer dizer que aquele câncer é mais perigoso
Não há, especificamente, um tipo de leucemia mais grave. Mas, por conta da forma que a doença se apresenta, é possível dizer que as leucemias agudas são as mais graves em geral. Entretanto, a gravidade não está, necessariamente, ligada à complexidade do tratamento e, principalmente, não está diretamente relacionada à uma maior letalidade.
O Dr. Nelson Hamerschlak, médico hematologista e membro do Comitê Científico Médico da Abrale, lembra que a leucemia é, na verdade, um grupo de doenças malignas das células do sangue e que cada um dos subtipos é distinto um do outro, sendo eles: leucemia mieloide aguda (LMA); leucemia linfoide aguda (LLA); leucemia mieloide crônica (LMC) e leucemia linfoide crônica (LLC).
No caso das leucemias crônicas, as células doentes são maduras e suas funções estão preservadas. Enquanto que, nas leucemias agudas, elas são imaturas e não têm capacidade de realizar as suas funções normalmente.
“Por isso, na apresentação, as leucemias agudas mieloides e linfoides são as mais graves. No entanto, mesmo entre as agudas existem tipos diferentes e pode haver distinção de gravidade entre elas. Dessa forma, jamais comparamos uma leucemia com outra. Mesmo duas iguais podem se comportar diferentemente dependendo do paciente”, o Dr. Hamerschlak afirma.
Isso acontece, especialmente, no caso da LMA, que, dependendo de fatores genéticos da célula doente, pode ser mais ou menos grave.
O tipo de leucemia mais grave ainda pode variar de acordo com a idade do paciente. O hematologista exemplifica contando que a LLA em crianças é curável com quimioterapia em mais de 90% dos casos. Nos adultos jovens, os resultados chegam a mais de 70% com o uso de esquemas pediátricos. Nos idosos os resultados são menos favoráveis, mas novas formas de tratamento parecem promissoras.
A LMA também é mais grave em idosos, porém novas terapias estão revertendo essa tendência.
Qual o tipo de leucemia menos grave?
“As leucemias crônicas, de modo geral, são menos graves pois as células são funcionantes. Obviamente há exceções”, o médico fala.
De acordo com o especialista, na leucemia mieloide crônica, com o uso dos inibidores de tirosina-quinase é possível controlar a doença, alcançando uma espécie de cura funcional. Já na leucemia linfoide crônica, em muitos casos, não é preciso nem utilizar medicamentos, realizando apenas o acompanhamento médico, chamado de “Watch and Wait”. E, quando há a necessidade de tratamento medicamentoso, as drogas disponíveis são bastante efetivas.
É possível tratar a leucemia em idosos
São necessários alguns cuidados extras, porém o controle e até a cura da doença são possíveis A leucemia em idosos,…
Gravidade, tratamento e chances de cura
É importante lembrar que, atualmente, há diversos tipos de tratamentos disponíveis. Por isso, em muitos casos, a leucemia tem cura ou pode ser controlada, permitindo que o paciente tenha uma boa qualidade de vida. Isso vale mesmo quando a leucemia é grave.
“Nós procuramos adaptar os tratamentos à gravidade de cada caso”, o Dr. Hamerschlak ressalta.
Então, atualmente, ao diagnosticar uma leucemia aguda, são feitos os exames para identificar as características genéticas da célula doente, para saber quão grave ela é e se é de bom ou mau prognóstico – as individualidades do paciente também são levadas em consideração para determinar essas questões.
“Quando elas são de prognóstico ruim, o transplante de medula óssea ou as novas terapias com modificação genética das células T passam a ser as alternativas mais adequadas”, diz o médico. No caso das leucemias agudas que não apresentam a resposta esperada ao tratamento inicial, também é analisado se é possível indicar o paciente ao transplante para aumentar sua chance de cura.
Por outro lado, para as leucemias crônicas, que são, em geral, menos graves, o transplante raramente é indicado. Quando são doenças refratárias ao tratamento, é preciso procurar outras linhas terapêuticas.
Para todos os casos, independentemente de ser uma leucemia aguda ou crônica, quando a doença é recidiva e/ou refratária, o tratamento se torna mais intenso.
“O nosso objetivo, como hematologista, é tratar com base no risco-toxicidade. Dessa forma, normalmente, tentamos os tratamentos menos tóxicos para então adotar os mais intensos com maior risco”, o Dr. Nelson Hamerschlak esclarece.
Sou paciente LMC
Olá, Raimundo, como vai?
O senhor tem alguma dúvida ou precisa de alguma orientação em relação à LMC?
Abraços!
Fui diagnóstico Com lmc ainda não comecei o tratamento
Olá, Roberto, como vai?
Por qual motivo o senhor não deu início ao tratamento? Está com alguma dificuldade para conseguir o medicamento?
Qualquer coisa que o senhor precisar, a Abrale pode te ajudar! O nosso Apoio ao Paciente está à disposição por meio destes canais:
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Sugerimos que entre em contato pelo WhatsApp, pois, às vezes, o telefone pode estar ocupado.
Abraços!
MINHA MAE ESTA TRATANDO LLA POREM SENTI MUITAS DORES É MUITO TRISTE VE LA ASSIM
Olá, Elizabeth, como vai?
A dor, infelizmente, é um quadro bastante comum para os pacientes oncológicos ☹️ Alguns a manifestam como um sintoma do câncer e, nesses casos, a tendência é que a intensidade da dor diminua com o tratamento. Mas, outros sentem dor como um efeito colateral da quimioterapia – aqui, há diversas medicações e estratégias que podem ajudar!
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– Como tratar a dor oncológica de forma adequada
– Eu sinto dor e não é manha
– Fisioterapia para quem tem câncer
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– Yoga, um grande aliado contra o câncer
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Abraços
Bom dia , minha filha de 1 ano foi diagnosticada com leucemia , o câncer estar no começo , será que o tratamento dela será só com químio ? e qual a chance de cura ?
Olá, Gustavo, como vai?
O senhor poderia informar o tipo de leucemia, por gentileza? O tipo mais comum nessa idade é a leucemia linfoide aguda (LLA), seria essa?
Em geral, as chances de cura da LLA nessa faixa etária é bem alta e o tratamento costuma ser à base de quimio e acontece em três etapas, mas, em alguns casos, também pode envolver o transplante de medula óssea.
Nós temos diversos conteúdos sobre a leucemia infantil que acreditamos que podem te ajudar a esclarecer algumas dúvidas! Vamos deixar os links a seguir para que o senhor possa dar uma olhada:
– Leucemia infantil: tratamentos e seus avanços
– Asparaginase é fundamental no tratamento de leucemia infantil
– Câncer infantil e seu universo particular!
– Alimentação infantil durante o tratamento oncológico
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Abraços
LMA
Olá, Sérgio, como vai?
Qual a sua dúvida em relação à LMA?
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Ficamos no aguardo do seu contato ?
Abraços!
Boa noite..meu marido foi diagnosticado com mieloma múltiplo há quase três anos atrás..fez o transplante autólogo há dois anos e agora foi diagnosticado com leucemia plasmocitaria.. gostaria de saber mais sobre a doença e o tratamento,por favor.. obrigada
Olá, Elaine, como vai?
Claro, estamos à disposição para tirar todas as suas dúvidas!
Pedimos para que a senhora entre em contato com o nosso Apoio ao Paciente, para que a gente consiga conversar melhor e, até mesmo, caso necessário, podemos colocar vocês em contato com os nossos hematologistas voluntários.
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Ficamos no seu aguardo ?
Abraços!
Minha filha tem 11 anos está com LMA fez o primeiro ciclo de quimioterapia mas as plaquetas estão sempre baixas faz transfusão diariamente. Demora quanto tempo para normalizar estamos a 80 dias hospitalizada.
Olá, Adriele, como vai?
Seria importante avaliar melhor as informações do caso da sua filha, para podermos entender certinho o que está acontecendo e podermos pensar em uma solução.
Acreditamos que o ideal seria a senhora e sua filha passarem no nosso Projete de Telemedicina, por meio do qual disponibilizamos uma consulta gratuita, onde nossos especialistas irão avaliar os exames e da sua filha, entender o que pode estar acontecendo e orientar vocês!
Se tiverem interesse, basta entrar em contato com o nosso Apoio ao Paciente! Nossos contatos são:
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