Uso de plantas medicinais para o tratamento do câncer
Última atualização em 30 de março de 2022
É muito comum que pacientes (ou conhecidos) indiquem a outros pacientes o consumo de ervas medicinais para curar a doença. Mas, será que elas funcionam mesmo?
Ao longo da história da humanidade, as plantas medicinais sempre estiveram presentes no manejo de certas doenças e para ajudar na cura de feridas. Isso acontece porque essas ervas contém metabólitos (substâncias) com potencial terapêutico, ou seja, que podem ser utilizados como “medicamentos”. Entretanto, isso não quer dizer que elas podem substituir todo e qualquer remédio, especialmente quando falamos de um câncer.
A Drª. Nilsa Wadt, doutora em Fármacos e Medicamentos e especialista em toxicologia de plantas medicinais, explica que elas podem exercer diversas atividades farmacológicas. Dentre os principais efeitos das plantas medicinais estão o cicatrizante, antimicrobiano, antioxidante e circulatório.
O mais comum é que elas sejam utilizadas sob a forma de chás, infusões e pomadas. Mas também é possível encontrar o extrato da planta na forma de pó, cápsulas ou comprimidos – nesses casos há uma maior concentração do ativo.
A especialista informa que, em algumas situações, essas substâncias naturais podem substituir o tratamento com medicamentos. É o caso da planta Ginkgo biloba, utilizada como circulatório cerebral em pessoas com arteriopatia crônica (esquecimentos) e também labirintite.
“Há plantas que são utilizadas como cicatrizantes, com eficácia semelhante aos produtos alopáticos, como o barbatimão. Dele foi obtido o medicamento fitoterápico Fitoscar, mas o barbatimão, na forma de chá, é muito utilizado em processos cicatrizantes. Bem como as folhas de goiaba e pitanga. Há também o exemplo do medicamento fitoterápico Acheflan que é obtido da erva baleeira (Cordia verbenacea)”, ela exemplifica.
Doenças como a gripe também podem ser beneficiadas com o tratamento com plantas medicinais. Para ações expectorante e mucolítica pode ser utilizado o Guaco (Mikania glomerata), já para febre e analgesia, plantas como o salgueiro (Salix alba) são eficazes.
Efeitos colaterais das plantas medicinais
A doutora Nilsa ressalta que há diversas contraindicações para o uso das ervas medicinais. “Não é porque é natural que não faz mal”, alerta.
De acordo com ela, as restrições dependem muito da planta e da dosagem na qual ela é utilizada. Quando consumidas de maneira incorreta, assim como os medicamentos, podem provocar efeitos colaterais, principalmente toxicidade no fígado e nos rins.
A arnica, por exemplo, não deve ser utilizada via oral, pois é hepatotóxica. O mesmo vale para a babosa, ela não só não deve ser ingerida via oral, como também o consumo desta forma é proibido por Lei uma vez que pode provocar diarréia.
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Uso de plantas medicinais para o tratamento do câncer
Há drogas utilizadas no tratamento oncológico que são desenvolvidas a partir de plantas, como os medicamentos Vimblastina e Vincristina. Entretanto, consumí-las por conta própria, sem orientação médica, pode ser perigoso.
Nilsa conta que determinadas terapias, como as que utilizam o princípio ativo etoposídeo, são originadas de plantas, mas as moléculas delas passam por modificações estruturais. Dessa forma, as ervas ficam menos tóxicas e podem ser utilizadas como medicamentos.
Por outro lado, em geral, o uso de plantas em forma de chás, pomadas etc., não é indicado pois não há comprovação científica da eficácia. Além disso, em algumas situações essas substâncias podem interferir no tratamento oncológico.
“No caso do câncer são células diferentes e tipos de neoplasias diferentes, então não se tem ainda uma planta utilizada ‘in natura’ que tenha tido sua eficácia comprovada cientificamente”, Nilsa pontua.
Diversos estudos já avaliaram ervas como Aveloz, Janaúba e Aranto, entretanto ainda não há nenhum resultado positivo demonstrado.
A babosa para câncer é uma das “técnicas” utilizadas popularmente como terapia contra tumores, mas que também não tem comprovação. Além disso, conforme falado anteriormente, essa erva tem potencial para causar diarréias e isso pode atrapalhar os resultados do tratamento.
“A babosa é um laxativo e várias terapias para câncer tem como um dos indicativos de toxicidade a diarréia. Assim, é possível acontecer um mascaramento dos sintomas”, salienta a especialista.
Cultivo de plantas medicinais
Grande parte das ervas medicinais podem ser cultivadas em vasos em casa, pois são fáceis de cuidar, exigindo somente nutrientes, água e cuidados. Mas, isso varia com o tipo da planta, uma vez que cada uma demanda um cuidado diferente.
“A principal atenção com as plantas cultivadas em casa é a poluição. Então, elas devem ser bem lavadas antes de serem utilizadas”, orienta Nilsa Wadt.
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Como fazer horta em casa:
Não é preciso ter uma grande área. É possível fazer o cultivo mesmo em um apartamento. O plantio pode ser feito em recipientes de sorvete, garrafas pet, panelas e latas. Mas, caso você queira algo mais sofisticado, pode optar por um vaso, inclusive vasos autoirrigáveis. Esteja atento somente a fazer furos na base para auxiliar no escoamento da água e evitar o apodrecimento
Não é preciso ter um espaço ao ar livre ou uma varanda. Um local da residência que receba bastante luz diária é suficiente.
De baixo para cima, deve-se colocar pedriscos ou argila expandida, seguido de manta para drenagem (também conhecida como bidim), uma camada de areia de construção e, por último, uma camada de terra. Lembre-se de deixar um espaço para muda ou semente. Você pode encontrar a terra para o plantio, já adubada, em lojas de jardinagem.
Pesquise em lojas especializadas, na internet ou com um profissional qual a necessidade de cada espécie. Algumas precisam de mais sol, outras mais espaço, ou ainda nutrientes diferentes.
Adube e regue com a frequência adequada, uma terra muito seca (ou úmida) pode acabar com a sua horta doméstica.
Fonte: Casa e Jardim
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Sugiro que reportem o uso do avelós no câncer, calcado inclusive em trabalhos de pesquisa. Tenho obtido muito bons resultados com seu uso sem realizar quimioterapia. No momento estou inclusive tratando minha cadela portadora de Linfoma e graças a Deus está muito bem. Tinha iniciado protocolo com quimioterapia porém desenvolveu hepatite medicamentosa, foi obrigado a suspender a quimioterapia e com isso o linfoma se agravou. Decidi então não usar mais quimioterapia e fazer a fitoterapia. E os resultados são positivos.
Olá, Deocles, como vai?
Agradecemos a sugestão! Iremos buscar estudos científicos que avaliaram o uso do avelós no tratamento do câncer (em humanos, já que a Abrale atende somente caso de cânceres em humanos), falaremos com os nossos especialistas e traremos uma matéria sobre esse assunto!
Abraços!
Olá, poderia passar mais informações. Estou com a mesma situação. Minha cachorrinha está com linfomas e os medicamentos não estão mais respondendo.
Olá, Micheli, como vai?
A Abrale é uma ONG que auxilia pacientes humanos com linfoma, infelizmente não temos contato de especialistas veterinários na área nem conseguimos te orientar ? Mas, vamos deixar seu comentário disponível aqui no site, caso alguém consiga de ajudar! Ficamos na torcida pela sua cachorrinha!
Abraços!
E como você usa, minha cadela também está com câncer, poderia me informar?
Gostaria de saber também nos ajude
Na verdade não é comentário é uma dúvida:Terminei a quimioterapia, posso usar ervas em forma de chá?
Quanto tempo depois posso fazer uso?
Oi, Nires, como vai?
Como a senhora já finalizou o tratamento quimioterápico, a princípio, não há grandes contraindicações, já que não há o risco de acontecer uma interação medicamentosa. A senhora deve ficar atenta à quantidade consumida desses chás e se eles não te causam algum mal-estar.
A senhora realizou tratamento para qual tipo de câncer?
Abraços!
Boa noite gostaria de saber se chá de didal comprometo tratamento de câncer
Olá, Elisabete, como vai?
Antes de tomar quaisquer chás é importante conversar com o seu Oncologista para que ele avalie se o consumo dele pode interferir de alguma forma no tratamento e orientar a senhora.
Abraços!