Skip to content

Novidades para os tratamentos dos cânceres hematológicos estão a caminho

ash, maligno 2019, tratamentos contra o cancer, cancer no mundo, congresso de oncologia 2019, congresso de oncologia, congresso oncologia, medicina oncologia, tratamentos contra o cancer, tratamento do cancer, cancer hj, tratamento de cancer, tratamento cancer, cancer tratamento, tratamento para cancer, tratamentos, tratamento oncológico, tratamento, cura do cancer 2019, cancer hematologico, hematologico, hematologica, neoplasia hematológica, neoplasias hematológicas, linfoma, linfoma de hodgkin, lh, linfoma nao hodgkin, leucemia, leucemias, leucemia cronica, leucemia aguda, lla, lma, llc,lmc
Compartilhe

Última atualização em 29 de julho de 2021

Evento internacional traz novas drogas e combinações diferentes entre os medicamentos já existentes, com ótimos resultados


Escrito por: Natália Mancini
No início de dezembro de 2019, foi realizado a 61ª edição do Encontro Anual da Sociedade Americana de Hematologia, conhecido como ASH. Foram três dias nos quais os médicos puderam compartilhar, debater e apresentar os resultados obtidos em novos estudos com tratamentos para doenças hematológicas tanto malignas quanto não malignas.

A equipe de comunicação da Abrale conversou com o Dr. Philip Scheinberg, coordenador da Onco-Hematoloa da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e que esteve no evento, para saber as principais novidades para esses cânceres.

“O que mais teve de novidade no ASH desse ano foi a introdução de drogas com novos mecanismos de ação, diferentes da quimioterapia e que vem mostrando resultados promissores. Tanto em combinação com outros tratamentos ou isoladamente, elas passaram a demonstrar resultados bastante importantes”, resume o Dr. Scheinberg.

Novidades nos tratamentos das leucemias

Leucemia Linfoide Aguda (LLA)

ash, maligno 2019, tratamentos contra o cancer, cancer no mundo, congresso de oncologia 2019, congresso de oncologia, congresso oncologia, medicina oncologia, tratamentos contra o cancer, tratamento do cancer, cancer hj, tratamento de cancer, tratamento cancer, cancer tratamento, tratamento para cancer, tratamentos, tratamento oncológico, tratamento, cura do cancer 2019, cancer hematologico, hematologico, hematologica, neoplasia hematológica, neoplasias hematológicas, linfoma, linfoma de hodgkin, lh, linfoma nao hodgkin, leucemia, leucemias, leucemia cronica, leucemia aguda, lla, lma, llc,lmcSão duas as principais novidades para os pacientes com LLA. Primeiramente, o Blinatumomab recebeu estudos de comparação com a quimioterapia em pacientes jovens e com mais idade. Para os jovens, e com LLA recidivada, ele demonstrou ser uma melhor opção.

Ainda no estudo com o Blinatumomab, quando combinado com o Dasatinibe, o medicamento mostrou ser muito eficiente em pacientes mais velhos com LLA PH+ e que não podem realizar a quimio. Nessa mesma linha, a combinação de baixas doses de quimio, Blinatumomab e Imatuzinab, que é um anticorpo com toxina conjugada a ele, mostraram resultados bem interessantes.

Saiba mais sobre a LLA.

Leucemia Mieloide Aguda (LMA)

De acordo com o hematologista, “a grande novidade são as terapia-alvo, ou seja, terapias que são específicas para determinadas mutações genéticas”.

As principais mutações incluídas nessa novidade são a IDH 1 e 2 e a FLT3. Essas terapias-alvo demonstraram importantes resultados tanto quando foram usadas isoladamente quanto quando associadas à quimioterapia.

“Mas no geral, o que chamou mais a minha atenção foi o uso do Venetoclax, uma droga que faz a célula leucêmica morrer”, explica o Dr. Phillip.

Saiba mais sobre a LMA.

Leucemia Mieloide Crônica (LMC)

O destaque para essa doença é uma nova droga chamada Ascumimub. Ela é tão recente que até há pouco tempo não possuía nome, era apenas um número bem grande.

Os estudos com esse medicamento mostraram ótimos resultados para a LMC refratária. Ele deve ser administrado em combinação com o Imatinib ou com outras drogas que já existem para LMC. Por exemplo Dasatinib e Nilotinoib.

“Em combinação, essa droga tem se mostrado bastante efetiva.  Dessa forma, ela tem sido usada sozinha também, mas principalmente em combinação para pacientes com LMC refratária”, conta o especialista.

Saiba mais sobre a LMC.

Leucemia Linfoide Crônica (LLC)

Para a LLC, a combinação de drogas já utilizadas no mercado foi a novidade! Os estudos combinaram Ibrutinib, Venetoclax e Obinutuzumabe.

“Então, Venetoclax + Ibrutinib, Venetoclax + Obinutuzumabe versus quimioterapia, Venetoclax + Obinutuzumabe + Ibrutinib são algumas das combinações que mostraram bons resultados nos tratamentos”, de acordo com o médico.

Saiba mais sobre a LLC.

Novidade nos tratamentos dos linfomas

Linfoma de Hodgkin (LH)

ash, maligno 2019, tratamentos contra o cancer, cancer no mundo, congresso de oncologia 2019, congresso de oncologia, congresso oncologia, medicina oncologia, tratamentos contra o cancer, tratamento do cancer, cancer hj, tratamento de cancer, tratamento cancer, cancer tratamento, tratamento para cancer, tratamentos, tratamento oncológico, tratamento, cura do cancer 2019, cancer hematologico, hematologico, hematologica, neoplasia hematológica, neoplasias hematológicas, linfoma, linfoma de hodgkin, lh, linfoma nao hodgkin, leucemia, leucemias, leucemia cronica, leucemia aguda, lla, lma, llc,lmcPara essa doença, a combinação das drogas já utilizadas para tratar a doença é a novidade mais uma vez. Por exemplo, o Pertuzumab e o Nivolumab.

Além do uso mais precoce dos inibidores de anti-PD1 com quimioterapia ou com o Brentuximab, que também apresentaram resultados positivos.

Saiba mais sobre o LH.

Linfoma não-Hodgkin (LNH)

O ASH trouxe um dado muito interessante sobre o Mosunetuzumab. Ele é um anticorpo biespecífico, no qual há um anticorpo que atua trazendo o sistema imunológico da pessoa junto ao câncer. Ou seja, ele aproxima o sistema imune da pessoa do tumor e tanto a droga quanto o anticorpo atacam as células cancerosas.

Além disso, o Dr. Philip diz que tiveram muitos estudos relacionados ao Car-T Cell para o linfoma difuso de grandes células recidivado e refratário.

“Foram mostrados mais dados do mundo inteiro. De 40% a 50% dos pacientes têm mantido remissão longas de até 4 anos. Parece que a resposta ao Car-T está associada a uma remissão mais duradoura”.

Foi apresentada também a droga Polatuzumab, um anticorpo conjugado com uma toxina. Ele foi estudado em combinação com outras terapias para o LNH recidivado ou refratário. Esse composto ainda não é aprovado no Brasil, mas a previsão é que a aprovação aconteça no próximo ano.

Saiba mais sobre o LNH.

Mieloma Múltiplo (MM)

ash, maligno 2019, tratamentos contra o cancer, cancer no mundo, congresso de oncologia 2019, congresso de oncologia, congresso oncologia, medicina oncologia, tratamentos contra o cancer, tratamento do cancer, cancer hj, tratamento de cancer, tratamento cancer, cancer tratamento, tratamento para cancer, tratamentos, tratamento oncológico, tratamento, cura do cancer 2019, cancer hematologico, hematologico, hematologica, neoplasia hematológica, neoplasias hematológicas, linfoma, linfoma de hodgkin, lh, linfoma nao hodgkin, leucemia, leucemias, leucemia cronica, leucemia aguda, lla, lma, llc,lmcO Dr. Scheinberg conta que três coisas chamaram mais a sua atenção para o tratamento dessa doença.

Primeiramente, os anticorpos conjugados com toxinas têm se mostrado, em estudos bem preliminares, altamente eficazes no MM recidivado.

Os anticorpos biespecíficos, que aproximam o sistema imune contra o MM, também têm mostrado ótimos resultados em pacientes recidivados ou refratários. Esses dois tipos de anticorpos nunca tinham sido usados em tratamentos para o MM antes.

Outro dado relevante é em relação aos estudos com Car-T Cell para essa patologia. A resposta ao tratamento, em primeiro momento, chega a 90% de remissão. Entretanto, a maioria desses pacientes recidivaram dentro de um ano.

“A discussão toda é sobre como evitar que esses pacientes recidivem. Por isso, tiveram novas formulações de Car-T mostrando diferentes formas de você construí-lo, com resultados bem interessantes. Mas, essas novas formas ainda estão em evolução, sendo estudadas”, conta o Dr.

Saiba mais sobre o MM.

Quando esses tratamentos serão realidade no Brasil?

ash, maligno 2019, tratamentos contra o cancer, cancer no mundo, congresso de oncologia 2019, congresso de oncologia, congresso oncologia, medicina oncologia, tratamentos contra o cancer, tratamento do cancer, cancer hj, tratamento de cancer, tratamento cancer, cancer tratamento, tratamento para cancer, tratamentos, tratamento oncológico, tratamento, cura do cancer 2019, cancer hematologico, hematologico, hematologica, neoplasia hematológica, neoplasias hematológicas, linfoma, linfoma de hodgkin, lh, linfoma nao hodgkin, leucemia, leucemias, leucemia cronica, leucemia aguda, lla, lma, llc,lmc“Tem coisa que já está aprovada nos EUA mas não está aprovado no Brasil. Por exemplo, o Polatuzumab. O Gilteritinib já está aprovado nos EUA e deve ser aprovado no Brasil ano que vem. Já as outras drogas são bem experimentais mesmo, não estão nem aprovadas nos EUA. Mas já é um caminho bem importante para os pacientes”, finaliza o Dr. Philip Scheinberg.

 

Avanços tecnológicos beneficiam o tratamento de linfoma

Terapias biológicas inovam tratamento oncológico


Compartilhe
Receba um aviso sobre comentários nessa notícia
Me avise quando
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments
Back To Top