Skip to content

Existem fatores de risco para o linfoma?

prevenção, fatores de risco, fatores de risco a saude, fator de risco, o que é fator de risco, o que são fatores de risco, fatores de riscos, o que é fatores de risco, risco a saude, fatores, predisponentes, doenças cronicas ministerio da saude, o que são fatores predisponentes, ministerio da saude doenças cronicas não transmissiveis, fator de risco epidemiologia, prevenção primaria do cancer, fatores de risco do cancer, fatores de risco cancer, prevenção primaria, prevenção primária, fatores de risco para o cancer, o que é prevenção primaria, o que é prevenção de doenças, agentes de riscos, niveis de prevencao, o que é grupo de risco, prevençao de doenças, fatores de risco linfoma não hodgkin, linfoma fatores de risco, fatores de risco para linfoma de hodgkin, linfoma não hodgkin fatores de risco, fatores de risco linfoma hodgkin, fatores de risco linfoma, fatores de risco linfoma de hodgkin, fatores de risco do linfoma, fatores de risco do linfoma de hodgkin, fatores de risco para linfoma, linfoma hodgkin fatores de risco
Compartilhe

Última atualização em 29 de julho de 2021

Diferentemente de outros tipos de cânceres, parece que o linfoma não há como prevenir


Escrito por: Natália Mancini

Em 15 de setembro é comemorado o Dia Mundial da Conscientização sobre os Linfomas. Esse câncer acomete mais de 12 mil pessoas por ano no Brasil e diagnosticá-lo precocemente é fundamental! Por este motivo, a Abrale criou a campanha #SeToque, que objetiva levar informação sobre os principais sintomas da doença para toda a população.

Evitar os fatores de risco para uma doença é o ponto principal da prevenção. Mas como se prevenir quando a doença não apresenta fatores de risco bem definidos? Isso é justamente o que parece acontecer no caso dos linfomas!

Quando o assunto é este tipo de câncer do sistema linfático, é muito comum ouvirmos que não se sabe exatamente o porquê ele acontece. Não existem recomendações de prevenção específicas como no caso do câncer de pulmão, que pode ser evitado ao não fumar, por exemplo.

Por que não se fala muito sobre os fatores de risco no linfoma?

prevenção, fatores de risco, fatores de risco a saude, fator de risco, o que é fator de risco, o que são fatores de risco, fatores de riscos, o que é fatores de risco, risco a saude, fatores, predisponentes, doenças cronicas ministerio da saude, o que são fatores predisponentes, ministerio da saude doenças cronicas não transmissiveis, fator de risco epidemiologia, prevenção primaria do cancer, fatores de risco do cancer, fatores de risco cancer, prevenção primaria, prevenção primária, fatores de risco para o cancer, o que é prevenção primaria, o que é prevenção de doenças, agentes de riscos, niveis de prevencao, o que é grupo de risco, prevençao de doenças, fatores de risco linfoma não hodgkin, linfoma fatores de risco, fatores de risco para linfoma de hodgkin, linfoma não hodgkin fatores de risco, fatores de risco linfoma hodgkin, fatores de risco linfoma, fatores de risco linfoma de hodgkin, fatores de risco do linfoma, fatores de risco do linfoma de hodgkin, fatores de risco para linfoma, linfoma hodgkin fatores de riscoDr. Jayr Schmidt Filho, chefe da Onco-Hematologia do A.C. Camargo Câncer Center, explica que “em outros tipos de cânceres, vemos a relação da doença com algum hábito. Por exemplo, alguma dieta. Dessa forma, é possível falar em fatores de risco, já que a pessoa pode modificar isso em sua vida”. Porém, não é isso que acontece nos linfomas. No caso dessas doenças, não é possível associá-las a algum costume da pessoa, com algumas poucas exceções.

Segundo o Dr. Ricardo Bigni, chefe da Seção de Hematologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA), apesar de não ser possível explicar o porquê de não ter uma relação direta, existe um perfil de pessoas com maior predisposição. Esse perfil leva em conta: idade, histórico familiar, exposição a produtos químicos, deficiência no sistema imunológico, doenças autoimunes, infecções e implantes mamários.

Idade e o sexo são fatores de risco para linfoma?

prevenção, fatores de risco, fatores de risco a saude, fator de risco, o que é fator de risco, o que são fatores de risco, fatores de riscos, o que é fatores de risco, risco a saude, fatores, predisponentes, doenças cronicas ministerio da saude, o que são fatores predisponentes, ministerio da saude doenças cronicas não transmissiveis, fator de risco epidemiologia, prevenção primaria do cancer, fatores de risco do cancer, fatores de risco cancer, prevenção primaria, prevenção primária, fatores de risco para o cancer, o que é prevenção primaria, o que é prevenção de doenças, agentes de riscos, niveis de prevencao, o que é grupo de risco, prevençao de doenças, fatores de risco linfoma não hodgkin, linfoma fatores de risco, fatores de risco para linfoma de hodgkin, linfoma não hodgkin fatores de risco, fatores de risco linfoma hodgkin, fatores de risco linfoma, fatores de risco linfoma de hodgkin, fatores de risco do linfoma, fatores de risco do linfoma de hodgkin, fatores de risco para linfoma, linfoma hodgkin fatores de riscoDe acordo com o Dr. Bigini, a idade avançada pode colocar a pessoa dentro do grupo de predisposição. Ele afirma que “o envelhecimento, assim como para outras doenças, parece aumentar o risco de linfomas em geral. Mas alguns tipos específicos da doença são mais comuns em pessoas mais jovens”.

Sabe-se que abaixo dos 20/30 anos, os linfomas agressivos são mais frequentes, diz o Dr. Schmidt. Por exemplo, o linfoma de Burkitt é comum durante a infância e tem um comportamento mais agressivo.

“Já acima dos 55, vemos um aumento da incidência dos linfomas indolentes. Normalmente, esse é um perfil de doenças mais crônico, cujo objetivo é apenas tratá-lo”, continua o Dr. Schmidt.

A relação do sexo da pessoa com o linfoma também vai depender muito do tipo e subtipo da doença. O linfoma de células do manto, por exemplo, pode acometer até quatro homens para uma mulher. Nesse caso, o Dr. Bingi explica que essa predisposição pode ter relação com os homens estarem mais expostos a agentes químicos e infecções por micro-organismos. Enquanto que em outros tipos de linfoma, a diferença é um pouco menor.

O histórico familiar parece também influenciar. Ou seja, ter um parente de primeiro grau (pai, filho, irmão) com linfoma pode aumentar o risco de desenvolvimento da doença.

Quais produtos químicos são fatores de risco para linfoma?

prevenção, fatores de risco, fatores de risco a saude, fator de risco, o que é fator de risco, o que são fatores de risco, fatores de riscos, o que é fatores de risco, risco a saude, fatores, predisponentes, doenças cronicas ministerio da saude, o que são fatores predisponentes, ministerio da saude doenças cronicas não transmissiveis, fator de risco epidemiologia, prevenção primaria do cancer, fatores de risco do cancer, fatores de risco cancer, prevenção primaria, prevenção primária, fatores de risco para o cancer, o que é prevenção primaria, o que é prevenção de doenças, agentes de riscos, niveis de prevencao, o que é grupo de risco, prevençao de doenças, fatores de risco linfoma não hodgkin, linfoma fatores de risco, fatores de risco para linfoma de hodgkin, linfoma não hodgkin fatores de risco, fatores de risco linfoma hodgkin, fatores de risco linfoma, fatores de risco linfoma de hodgkin, fatores de risco do linfoma, fatores de risco do linfoma de hodgkin, fatores de risco para linfoma, linfoma hodgkin fatores de riscoExposição à produtos como o benzeno, substância presente na gasolina, certos herbicidas e inseticidas e até alguns tipos de quimio e radioterapia realizadas anteriormente podem entrar nessa categoria, conta o Dr. Bigni.

A exposição ao benzeno, na visão do Dr. Schmidt, é um dos poucos hábitos que podem ser considerados realmente como fator de risco. Isso porque seria algo que a pessoa teria como evitar.

Pessoas que trabalhem em postos de gasolina, produção de tinta, plástico, couro e borracha ou que trabalhem no setor de siderurgia devem ficar atentas ao aparecimento dos sintomas, pois estão em constante contato com este produto químico.

Por que o HIV e o HTLV são considerados fatores de risco?

prevenção, fatores de risco, fatores de risco a saude, fator de risco, o que é fator de risco, o que são fatores de risco, fatores de riscos, o que é fatores de risco, risco a saude, fatores, predisponentes, doenças cronicas ministerio da saude, o que são fatores predisponentes, ministerio da saude doenças cronicas não transmissiveis, fator de risco epidemiologia, prevenção primaria do cancer, fatores de risco do cancer, fatores de risco cancer, prevenção primaria, prevenção primária, fatores de risco para o cancer, o que é prevenção primaria, o que é prevenção de doenças, agentes de riscos, niveis de prevencao, o que é grupo de risco, prevençao de doenças, fatores de risco linfoma não hodgkin, linfoma fatores de risco, fatores de risco para linfoma de hodgkin, linfoma não hodgkin fatores de risco, fatores de risco linfoma hodgkin, fatores de risco linfoma, fatores de risco linfoma de hodgkin, fatores de risco do linfoma, fatores de risco do linfoma de hodgkin, fatores de risco para linfoma, linfoma hodgkin fatores de risco

Ambos são considerados retrovírus e têm uma característica de infectar os linfócitos T. “Na medida que a pessoa tem essa infecção crônica nas células de defesa, os linfócitos T, há um aumento na chance de ter uma modificação genética. Consequentemente, há uma maior probabilidade de surgir uma célula cancerosa dando origem ao linfoma”, explica o Dr.  Schmidt.

Pacientes já diagnosticados com HTLV ou HIV estão dentro do grupo de risco e devem ser monitorados frequentemente. Assim, é possível rastrear o aparecimento dos sintomas do linfoma e intervir precocemente em termos de diagnóstico.

O Dr. Bigni ressalta que “apenas 2% das pessoas que têm o vírus HTLV vem a desenvolver esta doença. Geralmente, a infecção é transmitida de mãe para filho e leva décadas até que possa apresentar sinais clínicos”.

Quais outras deficiências no sistema imunológico são consideradas fatores de risco?

prevenção, fatores de risco, fatores de risco a saude, fator de risco, o que é fator de risco, o que são fatores de risco, fatores de riscos, o que é fatores de risco, risco a saude, fatores, predisponentes, doenças cronicas ministerio da saude, o que são fatores predisponentes, ministerio da saude doenças cronicas não transmissiveis, fator de risco epidemiologia, prevenção primaria do cancer, fatores de risco do cancer, fatores de risco cancer, prevenção primaria, prevenção primária, fatores de risco para o cancer, o que é prevenção primaria, o que é prevenção de doenças, agentes de riscos, niveis de prevencao, o que é grupo de risco, prevençao de doenças, fatores de risco linfoma não hodgkin, linfoma fatores de risco, fatores de risco para linfoma de hodgkin, linfoma não hodgkin fatores de risco, fatores de risco linfoma hodgkin, fatores de risco linfoma, fatores de risco linfoma de hodgkin, fatores de risco do linfoma, fatores de risco do linfoma de hodgkin, fatores de risco para linfoma, linfoma hodgkin fatores de risco

Para o transplante de órgãos ou medula óssea, é comum que a pessoa tome remédios imunossupressores para evitar a rejeição do novo órgão. O Dr. Schmidt diz que “essas medicações imunossupressoras atuam sobre os linfócitos. Por isso, esses pacientes também entram em um grupo de risco para o desenvolvimento do linfoma”.

O mesmo acontece com pessoas que possuem síndromes genéticas, como a ataxia-telangiectasia. Nessa síndrome, as crianças nascem com o sistema imunológico deficiente, deixando-as com um risco maior de desenvolver linfoma não-Hodgkin. Assim como essas síndromes, as doenças autoimunes também têm sido associadas com o aumento da incidência do linfoma não-Hodgkin. Por exemplo, a artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e doença celíaca.

As infecções podem causar um linfoma?

O Dr. Bigni fala que “alguns tipos de infecções podem aumentar o risco de linfoma não-Hodgkin. Como as infecções que afetam diretamente o DNA dos linfócitos, as que debilitam o sistema imunológico e as crônicas”.

O Dr. Schmidt exemplifica citando as infecções crônicas pelo vírus EBV, responsável pela mononucleose infecciosa. Além também da H. pylori e Chlamydia psittaci, que podem levar ao desenvolvimento de um linfoma de mucosa. Por exemplo, linfoma malt no estômago.

“A estimulação de defesa crônica que esse agente tem na mucosa do estômago, pode modificar os linfócitos nesse local. Consequentemente, desencadeando o linfoma malt”, continua o especialista.

Implantes mamários são fatores de risco para linfoma?

prevenção, fatores de risco, fatores de risco a saude, fator de risco, o que é fator de risco, o que são fatores de risco, fatores de riscos, o que é fatores de risco, risco a saude, fatores, predisponentes, doenças cronicas ministerio da saude, o que são fatores predisponentes, ministerio da saude doenças cronicas não transmissiveis, fator de risco epidemiologia, prevenção primaria do cancer, fatores de risco do cancer, fatores de risco cancer, prevenção primaria, prevenção primária, fatores de risco para o cancer, o que é prevenção primaria, o que é prevenção de doenças, agentes de riscos, niveis de prevencao, o que é grupo de risco, prevençao de doenças, fatores de risco linfoma não hodgkin, linfoma fatores de risco, fatores de risco para linfoma de hodgkin, linfoma não hodgkin fatores de risco, fatores de risco linfoma hodgkin, fatores de risco linfoma, fatores de risco linfoma de hodgkin, fatores de risco do linfoma, fatores de risco do linfoma de hodgkin, fatores de risco para linfoma, linfoma hodgkin fatores de riscoO Dr. Bigni diz que “há relatos raros de desenvolvimento de um tipo específico de linfoma. Algumas mulheres desenvolveram a doença no tecido cicatricial em torno dos implantes mamários de cirurgias plásticas.”

Veja mais informação sobre esse linfoma aqui.

Países ricos têm mais casos de linfoma. Isso tem a ver com os fatores de risco?

prevenção, fatores de risco, fatores de risco a saude, fator de risco, o que é fator de risco, o que são fatores de risco, fatores de riscos, o que é fatores de risco, risco a saude, fatores, predisponentes, doenças cronicas ministerio da saude, o que são fatores predisponentes, ministerio da saude doenças cronicas não transmissiveis, fator de risco epidemiologia, prevenção primaria do cancer, fatores de risco do cancer, fatores de risco cancer, prevenção primaria, prevenção primária, fatores de risco para o cancer, o que é prevenção primaria, o que é prevenção de doenças, agentes de riscos, niveis de prevencao, o que é grupo de risco, prevençao de doenças, fatores de risco linfoma não hodgkin, linfoma fatores de risco, fatores de risco para linfoma de hodgkin, linfoma não hodgkin fatores de risco, fatores de risco linfoma hodgkin, fatores de risco linfoma, fatores de risco linfoma de hodgkin, fatores de risco do linfoma, fatores de risco do linfoma de hodgkin, fatores de risco para linfoma, linfoma hodgkin fatores de riscoPara o Dr. Schmidt, não existe uma relação com os fatores de risco, mas sim com a questão de diagnóstico. Ele diz que “nos países desenvolvidos conseguimos ter acesso a melhores métodos de análise para poder diagnosticar o linfoma”.

Ou seja, não é uma questão de ter mais casos, mas que existem melhores condições para realizar o diagnóstico. Por isso, os índices de casos de linfoma nos países desenvolvidos são mais altos.

O Dr. Bigni lembra que muitos dos fatores de risco estão, na verdade, mais presentes nos países em desenvolvimento.

“Acontece que alguns dos fatores que as pessoas podem estar expostas são mais comuns em faixas economicamente menos privilegiada. Tais como exposição ao vírus HIV, a agentes químicos tóxicos. Isso tudo somado ao diagnóstico tardio por dificuldade de acesso a assistência médica, levando a quadros mais avançados”.

Como fazer a prevenção do linfoma, então?

O Dr. Schmidt reforça que não há uma recomendação bem definida já que não existe uma associação nítida com hábitos. O que ele acredita ser eficaz, é chamar a atenção de especialistas que normalmente lidam com os pacientes com predisposição. Então, alertar profissionais que cuidam de pacientes HIV positivos ou com HTLV; médicos que prescrevem medicações imunossupressoras e/ou cuidem de pacientes transplantados; reumatologistas e gastroenterologistas, que muitas vezes solicitam endoscopia e podem diagnosticar a presença do H. Pylori.

“É muito mais alertar esses pacientes, e seus médicos, que podem ter um maior risco de desenvolver a doença. Precisamos tentar identificar esse perfil de pacientes e nos antecipar aos sintomas de linfoma que podem surgir”, finaliza o Dr. Schmidt.

 

Diferença entre linfoma de Hodgkin e não-Hodgkin

Fazer exames com frequência previne ou não o câncer? Eis a questão


Compartilhe
Receba um aviso sobre comentários nessa notícia
Me avise quando
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments
Back To Top