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O tipo sanguíneo muda depois do transplante de medula óssea? Entenda

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Fabiana Justus compartilhou nas redes sociais que seu tipo sanguíneo mudou depois do transplante. Saiba o porquê isso acontece

Escrito por: Juliana Matias

Após o transplante, a Fabiana Justus afirmou que sua intolerância à lactose sumiu. A influenciadora ainda contou que o seu tipo sanguíneo também foi alterado. O que explica essas mudanças? O transplante de medula óssea pode mudar a genética e o DNA de uma pessoa? Entenda. 

Por que Fabiana Justus deixou de ser intolerante à lactose? 

Em janeiro de 2024, Fabiana Justus foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda (LMA) e, em março, realizou o transplante de medula óssea. Após isso, ela contou, em suas redes sociais, que sua intolerância à lactose desapareceu. 

“Minha intolerância à lactose sumiu. Eu fiz o exame e agora deu que eu sou tolerante à lactose, ou seja, o transplante de medula curou a minha intolerância à lactose, não é muito louco isso?”, compartilhou em seu perfil do Instagram em setembro do ano passado. 

Jayr Schimidt, líder do centro de referência de neoplasias hematológicas do A.C.Camargo Cancer Center, explica que, quando a medula é substituída por uma de um doador, os “mecanismos alérgicos, muitas vezes, podem sofrer modificação, uma vez que a gente troca o sistema imune do paciente pelo sistema imune de um doador”.

O tipo sanguíneo muda depois de um transplante de medula óssea?

Também nas redes sociais, Fabiana Justus contou que, antes do transplante de medula óssea, seu tipo sanguíneo era A-, porém, após o procedimento, ele se tornou A+.

Schimidt informa que, após o transplante, o tipo sanguíneo do paciente apenas muda se o sangue do doador e do receptor forem diferentes. “A pessoa passa a ter o tipo sanguíneo do doador, uma vez que ela recebeu a medula dele”, diz. Os seguidores de Justus ainda a questionaram sobre uma mudança em seu DNA, ao que ela respondeu: “Somente o DNA do sangue que é do doador”.

O DNA e a genética mudam após o transplante?

O especialista explica que o DNA e a genética não se alteram depois do transplante de medula óssea, somente o sistema sanguíneo. “Na verdade, o que altera são as células do sistema sanguíneo, já que elas serão produzidas por uma nova medula. Essas células sim são geneticamente diferentes do paciente”, afirma Schimidt.

Justus ressaltou nas redes sociais que o tema é “complexo, eu também demorei para entender. O meu DNA continua sendo o mesmo (pela saliva, amostra da bochecha, etc)”.


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