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O que é crise blástica na leucemia mieloide crônica? Entenda

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Apesar do nome “crise blástica” assustar, essa fase da LMC tem tratamento e pode ser revertida

Escrito por: Juliana Matias

A crise blástica é uma das fases da leucemia mieloide crônica (LMC). Apesar do nome “crise” assustar, ao ser diagnosticado com a chamada crise blástica é preciso entender o que acontece no corpo e quais são os tratamentos para essa fase, que tem remissão.

O que é a crise blástica?

Marina Nascimento, hematologista do A.C.Camargo Cancer Center, explica que a crise blástica é uma das fases da leucemia mieloide crônica. Esse tipo de leucemia acontece quando a medula óssea começa a produzir glóbulos brancos em excesso. Ela é considerada um leucemia crônica porque o crescimento das células cancerígenas ao longo do tempo é lento.

Quando está em fase de crise blástica, segundo Nascimento, a LMC se transforma em um quadro semelhante ao de uma leucemia aguda, ou seja, as células doentes começam a se multiplicar de maneira descontrolada.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) entende que ocorre uma crise blástica quando há 20% de blastos na medula óssea ou no sangue periférico, ou então presença de blastos em outros órgãos e tecidos fora da medula óssea.

“Os blastos são as células imaturas e anômalas do sangue, que são incapazes de desempenhar funções normais. Durante a crise blástica, o corpo perde a capacidade de produzir as células sanguíneas maduras”, explica a hematologista.

Como a produção de células maduras é prejudicada, há redução no número de plaquetas e de leucócitos, segundo Nascimento. “Isso ocorre de uma forma rápida em poucos dias ou semanas”, lembra.

Quais são os sintomas da crise blástica?

A hematologista informa que os principais sintomas da crise blástica são:

  • febre;
  • perda de peso;
  • suor noturno;
  • cansaço intenso;
  • palidez cutânea;
  • suscetibilidade a infecções;
  • sangramentos principalmente em mucosas como gengiva e o nariz;
  • hematomas e manchas roxas na pele.

Quando há acúmulo de blastos em outros órgãos e tecidos, a pessoa pode sentir dores ósseas, aumento do fígado e do baço. Marina Nascimento ainda afirma que, quando o sistema nervoso central é acometido, há sintomas como dor de cabeça, alteração do nível de consciência, vômitos, náusea e até mesmo crises convulsivas.

Todos os pacientes de LMC terão uma crise blástica?

A maioria das pessoas com LMC são diagnosticadas quando a doença ainda está em fase crônica, segundo a hematologista. Ela ressalta que “a minoria pode evoluir para uma fase acelerada ou eventualmente para a fase blástica. A evolução para crise blástica ocorre em menos de 5% dos casos”.

A diferença entre a fase acelerada e blástica da LMC é que, na primeira, a pessoa pode ter menos sintomas, apesar da piora do quadro. Na fase blástica, todos os sintomas, de maneira geral, são mais intensos.

Qual é o prognóstico da pessoa com crise blástica? 

Nascimento lembra que o prognóstico dos pacientes de LMC na fase crônica é semelhante ao da população em geral. “Quando ocorre a crise blástica, esse prognóstico torna-se mais reservado, com uma sobrevida de menos de um ano a partir do diagnóstico, se não houver um tratamento adequado”, conta e acrescenta: “Os pacientes nessa condição necessitam de um atendimento médico imediato e o início do tratamento o mais breve possível”.

O tratamento para essa fase da LMC pode ser feito, conforme a hematologista, com quimioterapia convencional, inibidores de tirosina-quinase e, em alguns casos, o transplante alogênico de medula óssea. “Com esse tratamento, pode ocorrer uma nova remissão da doença e uma sobrevida adequada”, destaca Nascimento.


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