Cannabis medicinal – Liberada para o câncer?
Última atualização em 29 de julho de 2021
Estudos têm mostrado que essa planta possui grande eficácia no alívio dos efeitos colaterais do tratamento
Uso medicinal da Cannabis
Não existe um tipo de planta que será utilizada de modo recreativo (uso adulto) e outro medicinal. O que diferencia é a intenção que a pessoa tem ao utilizar a Cannabis.
“São centenas de cepas diferentes, com quantidades diferentes dos seus compostos. Umas são mais consumidas para uso adulto, outras mais para fins medicinais. Mas ainda sim a planta é a mesma”, explica a Drª. Carolina Nocetti, médica e consultora técnica em Cannabis Medicinal.
Ela conta que a mesma planta pode ter um uso medicinal e um uso adulto. No uso adulto, geralmente se usa a cannabis em forma de “cigarro”. Desta maneira, além de ser ilegal no país, pode ser prejudicial para o pulmão e região bucal, devido à fumaça quente.
Já o uso medicinal utiliza três categorias principais de compostos: os canabinoides e também os terpenos e os flavonoides – que, além do potencial terapêutico, dão cheiro e sabor, respectivamente. Nesse caso, os medicamentos podem ser apresentados em diversos formatos, entretanto, o mais conhecido são os óleos. Além de serem mais convenientes, eles apresentam maior segurança para o paciente e podem ser encontrados em cápsulas ou em gotas.
Cada uma delas apresenta potenciais terapêuticos distintos já descritos em artigos científicos. A consultora em Cannabis exemplifica que dentro dos canabinóides, o THC pode apresentar respostas positivas para da náusea e alguns casos de dor crônica. Já o CBD tem potencial terapêutico na diminuição da ansiedade, melhora do sono e pode trazer qualidade de vida para pacientes com autismo e epilepsia. Enquanto que os terpenos, como o beta-cariofleno, podem trazer alívio para dor.
“São mais de 120 canabinoides já documentados e cada composto pode ter diferentes usos”, diz ela.
Os produtos importados utilizados no Brasil são, em sua maioria, feitos a partir da planta inteira. Isso porque os estudos mostraram que utilizar toda a planta pode apresenta uma efetividade maior e com isso, há possibilidade de observarmos, menos efeitos colaterais em comparação com os produtos utilizados isoladamente.
Quem utiliza a Cannabis medicinal, sente a “brisa”?
Cientificamente, essa “brisa” é chamada de euforia e depende muito de como o tratamento é produzido.
Como são centenas de tipos de planta Cannabis, existem as que dão a euforia e as que não dão. Normalmente, as que são ricas em canabidiol (CBD) tendem a não dar esse efeito. Enquanto que as ricas em THC, tendem a criar essa sensação de euforia.
O melhor tipo de planta e dosagem para o medicamento varia de paciente para paciente, de acordo com a necessidade. O mais comum é que o tratamento seja iniciado com baixas dosagens, que vão sendo aumentadas aos poucos.
Esse tipo de tratamento é muito individual. “É um tratamento extremamente personalizado. O mesmo paciente, com o mesmo medicamento, se tomar de manhã ou de noite, pode ter efeitos diferentes”, conta a médica.
Como a Cannabis pode beneficiar o paciente oncológico?
Em alguns estudos recentes, foi percebido que o uso dessa planta ajuda no alívio de algumas sensações e sintomas advindos do tratamento câncer. Observou-se uma melhora na questão da ansiedade, depressão, falta de apetite, dor, náusea e qualidade do sono.
A Drª. Carolina diz que para aliviar a dor e a ansiedade, a Cannabis altera a forma com que a informação passa de um neurônio para outro. “É como se, com o uso da planta medicinal, tivesse um atraso na transmissão dessas informações”.
Isso acontece porque no corpo humano existe um sistema chamado endocanabinóide, responsável por manter nosso meio interno em equilíbrio (homeostase). O THC e o CBD se ligam a receptores desse sistema, CB1 e CB2, como se fosse um sistema chave-fechadura. A fechadura são os receptores e a chave os componentes da Cannabis.
“Ainda não sabemos explicar exatamente esses mecanismos. Mas existe bastante literatura sobre os mecanismos de dor e também ansiedade e náusea”, considera a médica.
Importante! Dr. Felipe Ades, oncologista do Hospital Oswaldo Cruz, enfatiza que ainda não há nenhuma comprovação científica sobre os benefícios da Cannabis para pacientes oncológicos.
Qual paciente oncológico pode fazer uso da Cannabis medicinal?
A ANVISA exige como pré-requisito para autorizar a importação da Cannabis que o paciente tenha algum tipo de refratariedade. Ou seja, a pessoa precisa já ter tentado outros tratamentos para aquele sintoma, mas não obter resultado positivo. Por exemplo, tentou um medicamento para náusea ou dor, mas não obteve benefícios/alcançou o resultado esperado.
Wotson Bruno conta que seu pai, Francisco de Assis, 71 anos e paciente de câncer de pulmão, foi em busca da Cannabis por ser uma nova alternativa para amenizar os sintomas da doença.
“Eu mesmo optei por esse tratamento ao assistir um programa que falava sobre o assunto. Surgiu então a necessidade de buscar meios alternativos para o tratamento de meu pai. Inicialmente, tivemos um certo benefício e ainda não enfrentamos efeitos adversos”, conta Wotson.
Quais os efeitos colaterais do tratamento com a Cannabis medicinal?
Por falar em efeitos adversos, a Drª. Carolina diz que eles são bem raros, mas que dependem do tipo de medicamento.
Os óleos ricos em CBD podem causar mudanças no funcionamento intestinal, como consistência das fezes e número de evacuações. Além disso, é possível que o paciente sinta um pouco de sonolência.
Já no caso dos óleos ricos em THC, os efeitos colaterais podem ser ansiedade, síndrome do pânico, sonolência e boca seca.
Por isso, é importante conversar com o médico para entender qual o melhor tipo de produto e dosagem para o caso. Gerfesson Alves, integrador científico do Departamento de Convênios e Pesquisas da Abrace Esperança, diz que é preciso levar em conta o sistema canabinóide e o peso da pessoa
“Recomendamos um início padrão, com baixa dosagem e aumento gradualmente, até chegar na melhor resposta terapêutica. Dessa forma, é possível identificar como o corpo vai reagindo e qual dosagem é mais adequada para cada caso. Assim, o tratamento fica mais seguro”, diz Gerfesson.
Esse tratamento tem alguma contraindicação?
A Drª. Carolina ressalta que não são exatamente contraindicações, mas que são pontos que devem ser observados. É preciso, principalmente, prestar atenção em qual tipo de planta está sendo usada para evitar interações medicamentosas.
Uma cirurgia recente ou que está para acontecer em pouco tempo pode ser um desses pontos, pois a Cannabis pode interferir na coagulação.
O uso de medicamentos ricos em THC pode não ser recomendado para pacientes que possuem histórico familiar de doenças psiquiátricas, por exemplo síndrome do pânico e esquizofrenia. Porém, os medicamentos ricos em CBD têm potencial antipsicótico, então poderiam ser utilizados por essas pessoas
Pacientes que fazem uso de hipotensores, remédios para abaixar a pressão, devem ficar atentos, pois a Cannabis pode potencializar o efeito.
A Cannabis pode curar um câncer?
Conforme o Dr. Felipe Ades disse, as pesquisas realizadas até agora não esclarecem essa questão. Elas estão mais focadas no efeito do controle dos sintomas.
A Drª. Carolina concorda, afirmando que até onde se sabe, a Cannabis medicinal não cura. “Apesar de terem relatos mencionando o potencial de cura da cannabis, não podemos dizer que ela tem função de cura. Isso porque não temos artigo científico suficiente, então a usamos para melhora da qualidade de vida”.
Ela lembra, entretanto, de um estudo feito na Espanha que mostra que os canabinoides podem ter efeitos antitumorais por meio de diferentes mecanismos. Incluindo a indução de morte celular, inibição do crescimento celular e inibição da metástase.
Em estudo realizado pela Universidade de Londres apontou que os canabinoides são capazes de combater a leucemia.
“Essa pesquisa está sendo feita in vitro, ou seja, em células dentro de tubos de ensaio, então ainda está longe de comprovar o seu efeito no ser humano”, disse Dr. Ades
Dessa forma, a Cannabis nunca deve ser utilizada em substituição de medicamentos quimioterápicos e afins. Ela funciona como uma terapia adicional e não de substituição.
A Cannabis pode ser usada para neuropatia periférica?
Sim, e não só para a neuropatia causada pelo tratamento oncológico, como para a causada por outras condições também!
A dor neuropática é uma das mais difíceis de ser tratada e a Cannabis tem apresentado resposta muito positiva. Produtos ricos em canabinoides têm seu uso como antioxidante descrito em patente do governo americano, além da sua potencial ação anti-inflamatória.
Como obter a Cannabis medicinal?
A principal forma é por meio do pedido de importação pela ANVISA e existem algumas associações que podem auxiliar nesse processo.
A Associação Brasileira de Apoio a Cannabis Esperança (Abrace Esperança), associação que Wotson entrou em contato para o tratamento do seu pai, além de auxiliar na questão jurídica e consulta médica possui um laboratório próprio, no qual produz o óleo da Cannabis para os seus associados. De acordo com Gerfesson Alves, da Abrace, atualmente são cerca de 2.300 associados.
Após todo o processo de cadastro, o laboratório precisa cerca de 20 dias para produzir o medicamento. “O laboratório tem que fazer sob demanda para que ele não envelheça e não seja perdido, pois não usamos nenhum tipo de conservante”, conta ele.
A principal vantagem em ter um produto produzido nacionalmente é o custo. Enquanto um único óleo importado pode custar entre R$1300 e R$2300, o tratamento anual produzido pela Abrace custa de R$1070 a R$6950.
O que a lei diz sobre a Cannabis medicinal?
A regulamentação vigente no Brasil sobre o uso medicinal da Cannabis e seus derivados é de 2015. Após a RDC 17/2015 passou a ser legal a importação excepcional de produtos que têm como base o canabidiol em associação com outros canabinoides, para uso próprio mediante prescrição de médicos habilitados. Ou seja, são autorizações específicas para atender a necessidade de médicos e pacientes mediante à receita de um médico habilitado.
Além disso, essa resolução retirou o canabidiol (CBD) da lista de substâncias proibidas. Já em 2017, o Brasil registrou o primeiro medicamento produzido a partir de um derivado de cannabis, o Mevatyl. Esse medicamento é usado em pacientes adultos com esclerose múltipla (EM).
A ANVISA diz em comunicado que hoje temos no país a importação excepcional de derivados de Cannabis, por exemplo o CBD e o THC. Além do registro de um produto como medicamento, que tem indicação para o tratamento da EM.
Em 2015, o órgão recebeu 902 pedidos de importação de canabidiol. Apenas no primeiro trimestre de 2019, foram 5.321 pedidos. Os pacientes de epilepsia, autismo, dor crônica, doença de Parkinson e com transtornos ansiosos representam a maioria dos pedidos.
Marco regulatório para Cannabis medicinal
Em junho deste ano, a ANVISA abriu uma consulta pública para discutir a regulamentação do uso científico e medicinal dessa planta. As pessoas tiveram 60 dias para fazerem as suas contribuições, foram ao todo 554, sendo 92% de pessoas físicas. A equipe técnica do órgão regulatório analisou todas essas contribuições e construiu um relatório para ser discutido.
O assunto foi tema da pauta da 23ª Reunião Ordinária Pública da Anvisa, em 15 de outubro desse ano (2019). Foi avaliado plantio de Cannabis para fabricação de medicamentos e os requisitos técnico para registro de medicamentos com a substância. Entretanto, devido a dois pedidos de vistas, o tema não foi votado para receber mais contribuições. Assim, a decisão foi adiada e uma outra reunião para discutir o assunto foi marcada para o dia 03 de dezembro.
Na segunda reunião foi liberada o registro e a venda de medicamentos feitos à base de Canabis em farmácias. A norma entra em vigor dentro de 90 dias e, de acordo com a ANVISA, deve ajudar milhões de pacientes. Os produtos liberados podem ser apresentados em formato para uso nasal, comprimidos, líquidos e óleos. De acordo com a regulamentação aprovada, esse produtos ainda precisam passar por testes técnicos-científicos para poderem ser chamados de “medicamentos”.
Esse regulamento exige que os fabricantes tenham:
- Certificado de Boas Práticas de Fabricação (emitido pela Anvisa);
- autorização especial para seu funcionamento;
- conhecimento da concentração dos principais canabinoides presentes na fórmula do produto;
- documentação técnica da qualidade dos produtos;
- condições operacionais para realizar análises de controle de qualidade dos produtos em território brasileiro.
Já as farmácias que forem comercializar os produtos não poderão manipular a substância no local e só podem vender o produto com prescrição médica. O tipo de pedido médico dependerá da concentração de THC no composto. Caso ela seja menor que 0,2%, o pedido precisa ser do tipo B com validade de até 60 dias. Entretanto, se for maior que 0,2%, o produto será exclusivo para pacientes refratários em situação terminal e o receituário tem que ser tipo A.
A embalagem do produto precisará contar informações como a concentração dos canabinoides e as frases “Venda sob prescrição médica”e “Só pode ser vendido com retenção de receita. Se a concentração de THC for superior a 0,2%, o rótulo terá que indicar “Uso desse produto pode causar dependência física ou psíquica”.
Não foi liberado o cultivo da Cannabis tanto para produção de medicamento quanto para estudos clínicos. Dessa forma, os fabricantes terão que importar o extrato da planta.
[…] Fonte: Abrale […]
Existem mais de 10000 estudos sobre maconha medicinal. O médico acima citado deveria dar uma olhada. Câncer no sangue ? Acho que uma injeção com ClO2 resolveria pois é utilizado nos bancos de sangue para limpar o sangue e na Bolivia para matar o Covid-19. Isto não ensinam nas escolas de medicina.
Olá, Cassio, tudo bom?
O senhor poderia nos encaminhar esses estudos que o senhor está mencionando, por favor? Assim, podemos enviar para o médico em questão e ele te explicará se esses testes tem o rigor científico necessário.
Isso, câncer no sangue, como leucemias, linfomas e mieloma múltiplo. Assim como acontece nos cânceres sólidos, como mama, pulmão, próstata etc, o câncer hematológico acontece devido à uma mutação genética durante o amadurecimento e reprodução das células, então somente “limpar” o sangue não resolveria, pois o corpo continuaria produzindo células doentes. Se o senhor tiver interesse em saber protocolos de tratamento cientificamente comprovados, pode encontrá-los nos em https://www.abrale.org.br/ e também há várias matérias falando sobre os tratamentos no site que o senhor está na editoria “Corpo”.
Qualquer dúvida, estamos à disposição!
Abraços!
Sangue limpo, imunidade ok nada de câncer !
Oi boa tarde gostaria de saber . Como
Me excrever para ser voluntario . De um tratamento com cdb . Tenho cancer.
Olá, Josiel, como vai?
Os estudos clínicos que estão abertos atualmente no Brasil podem ser encontrados aqui https://www.clinicaltrials.gov/.
Conforme mencionamos na matéria, é preciso ter um pedido médico e a Anvisa exige que que o paciente tenha algum tipo de refratariedade. Ou seja, a pessoa precisa já ter tentado outros tratamentos para aquele sintoma, mas não obter resultado positivo.
Existem algumas clínicas e associações, como a Abrace e a Interdocc que podem te ajudar a verificar se o senhor tem direito e como adquirir esse tipo de medicamento.
Abraços!
Josiel você pode entrar em contato com associações que disponibilizam a cannabis medicinal no Brasil. Existe a Abrace, o Instituto Cannabis do Bem…
Queria mais informações
Olá, Marta, como vai?
A senhora gostaria de saber mais sobre a cannabis medicinal para pacientes oncológicos ou para outra doença?
Abraços!
Acho que sou culpada por não ter votado ou apoiado o uso da maconha no Brasil ,quando a descussao foi popular e por sempre criticar as manifestações pra a liberação. Eu tenho culpa por minha irmã hoje com 23 anos não poder usar pra o tratamento de câncer mamário. Sempre olhei as manifestações com preconceito! Eu me arrependo
Sou a favor da legalização do uso da maconha para melhorar a qualidade de vida do ser humano, contudo, literalmente contra a sua legalização para outros fins, tendo em vista que o uso para a euforia, destrói o nosso organismo integralmente eleva ao uso de drogas mais potentes
Entre em contato com associações de cannabis medicinal no brasil! Existem várias que disponibilizam o acesso a pacientes!
Quais requisitos pra ser voluntário. Estou com câncer metastático. Busco ajuda??
Olá, Adriana, como vai?
Como a cannabis medicinal já está aprovada pela Anvisa, não é necessário participar de um estudo clínico para poder usar os medicamentos.
A senhora pode procurar algumas clínicas que trabalhem na área para passar em consulta e verificar a os canabinoides podem te ajudar. Uma das instituições que podem te auxiliar nesse processo é a que mencionamos na matéria, a Associação Brasileira de Apoio a Cannabis Esperança (Abrace).
Abraços!
Adriana, procure o instituto cannabis do bem ou a abrace
Eu creio que não existe essa opção no Brasil. O que existe é você procurar um médico prescritor do medicamento para seu caso, obter uma receita e adquirir o medicamento, quer seja comprando, quer seja exigindo que o SUS forneça.
Olá, Valdirene, como vai?
Nós fizemos uma matéria recentemente contanto como está o acesso à cannabis medicinal no país ? Lá nós explicamos certinho quais são os meios de ter acesso e quais pacientes estão conseguindo! A senhora já chegou a ler esse conteúdo? Caso ainda não tenha lido, vamos deixar o link para ele a seguir, assim você pode se informar certinho!
Como está o acesso à Cannabis medicinal no Brasil
Abraços!
Excelente artigo! Parabéns pela publicação! Esse acesso à informação auxilia em cada vez mais estudos e comprovações e também no acesso e na desmistificação da cannabis medicinal!
Olá, Mariana, como vai?
Ficamos muito felizes de saber que a senhora gostou do nosso conteúdo! ?
Qualquer dúvida ou sugestão, estamos à disposição ?
Abraços!
Gostaria de saber como ter acesso ao medicamento cndb. Consulta, indicação, receita. Tenho o diagnóstico de linfoma de zona marginal esplênico.
Olá, Patrícia, como vai?
Nós indicamos que a senhora entre em contato com a Associação Brasileira de Apoio a Cannabis Esperança ou com a Drª. Carolina Nocetti para que eles possam te orientar melhor sobre como procurar médicos que trabalhem com a cannabis.
A senhora já conhece o trabalho da Abrale? Nós somos uma ONG que auxilia pacientes com algumas doenças hematológicas, como o linfoma, por meio de diversos serviços gratuitos! Caso tenha interesse em conhecer mais sobre nós e queira estar mais próximo para que possamos esclarecer qualquer dúvida que você tenha ou oferecer alguma ajuda que precisar, nossa equipe de Apoio ao Paciente está à disposição! Basta enviar uma mensagem para o nosso WhatsApp 11 3149-5190 (ou clique no link) para que possamos fazer o seu cadastro! Só pedimos para que, no primeiro momento, não envie áudio para que nosso sistema possa entender a sua demanda e encaminhar para o departamento correto.?
Você também pode entrar em contato conosco por estes canais:
– Telefone: 11 3149-5190 ou 0800-773-9973
– E-mail: [email protected]
– Site: https://www.abrale.org.br/fale-conosco/
Abraços