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O que é adesão ao tratamento?

Calendário indicando dia e horário para tomar medicamento
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Última atualização em 28 de julho de 2021

Para que uma terapia tenha o efeito esperado, o paciente oncológico precisa seguir corretamente as orientações médicas 

 

Escrito por: Natália Mancini
A adesão ao tratamento é um fator muito importante para que uma terapia alcance o efeito esperado. Uma boa adesão inclui, não somente, fazer uso dos medicamentos nos dias e horários indicados, mas também alterar alguns hábitos. Existem formas de incluir essas regras na rotina para facilitar o comprometimento com o método terapêutico. E nós vamos trazer aqui!

Quando se fala em adesão ao tratamento, a principal questão que vem à mente é o seguir corretamente os horários e doses indicadas pelo médico de um ou mais remédios. Entretanto, a boa adesão vai além disso. Envolve, também, “restringir o consumo de álcool e alimentos que podem interferir na absorção do medicamento”, explica o farmacêutico Guilherme Munhoz.

Como consequência da baixa adesão ao tratamento oncológico, pode ocorrer uma progressão do câncer, surgindo, inclusive, metástases. Isso acontece porque, como a terapia foi utilizada de forma incorreta, o método não tem a eficiência esperada e, assim, não causa a resposta desejada.

Se a não adesão ao tratamento não for informada ao médico, pode fazer com que o oncologista proponha alterações à terapia por entender que ela não está funcionando. Ou ainda que está causando efeitos colaterais. Sendo que, na verdade, as reações aconteceram pois o tratamento médico não foi seguido.

“Quanto mais aderente o paciente for, melhor sua qualidade de vida. Os pacientes aderentes têm uma melhor resposta, melhor controle de sintomas e desenvolvem atividades do cotidiano com maior facilidade e destreza. Evitam ou minimizam os efeitos indesejáveis e conseguem manter um padrão de vida, desenvolvendo muitas atividades do cotidiano”, Guilherme explica.

Fatores que interferem na adesão ao tratamento

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O indivíduo com baixa adesão voluntária é aquela pessoa que tem consciência que não tomou a medicação. Ou seja, ela escolheu não fazer uso do remédio. Por exemplo, como não há a presença de dor, o comportamento do paciente é não utilizar a medicação indicada.

“Por este motivo o paciente deve ser bem orientado que, mesmo sem sentir sintomas ou quando está se sentindo bem, a terapia deve ser mantida. Dessa forma, a qualidade de vida e controle da doença permaneçam por um período, muitas vezes, maior e com melhor qualidade”, orienta o farmacêutico.

Dentro desse grupo, ainda estão os pacientes que optaram não seguir o tratamento médico indicado devido aos efeitos colaterais. Quando as reações adversas acontecem, é essencial informar ao médico. Com isso, ele pode avaliar a situação e ver qual o melhor caminho a seguir.

Além disso, quando o processo é mais longo, a adesão ao tratamento também costuma cair. Isso, normalmente, acontece porque há uma junção dos dois fatores anteriores. Ou seja, ou o paciente sente que está bem ou então passa a sentir efeitos colaterais. Assim, julga que não deve mais seguir as orientações.

Já no grupo da baixa adesão involuntária estão os pacientes que não têm consciência do esquecimento, desconhecem ou não entenderam corretamente as explicações médicas.

“Sair para resolver um problema e não levar o medicamento consigo para tomar na hora correta”, exemplifica Guilherme. 

Como melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso? 

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Para aqueles que optam por não seguir as orientações médicas, é papel do médico explicar a importância da adesão ao tratamento, quais são os possíveis efeitos colaterais e como minimizá-los.

Enquanto que no caso dos involuntários, a conversa com a equipe médica é muito importante para esclarecer todas as dúvidas e questionar qualquer informação que não foi totalmente entendida. Faz parte das responsabilidades da equipe explicar tudo de forma clara.

“Pacientes mais esclarecidos têm maior chances de sucesso com a terapia proposta”, diz o farmacêutico.

Para esses casos, utilizar aplicativos e/ou alarmes para lembrar de tomar medicamentos pode ajudar a melhorar a adesão. Bem como incorporar a medicação na rotina. Por exemplo, caso o remédio tenha que ser tomado pela manhã, ele pode ser tomado sempre após o café.

Conforme mencionado anteriormente, o consumo de álcool e alguns alimentos podem interferir na eficácia do remédio. Assim, manter hábitos mais saudáveis e seguir a dieta indicada também são formas de melhorar a adesão. 

A adesão ao tratamento é uma questão importante, principalmente para o paciente, já que possibilita uma melhor resposta e boa qualidade de vida. Entretanto, deve ser um questão também de interesse da saúde pública. Isso porque há uma forte relação entre a adesão e o uso de recursos.

“Quanto mais aderente aos tratamentos os pacientes forem melhores resultados serão obtidos. Assim, muitas vezes, menos recursos poderão ser utilizados para um resultado satisfatório ao tratamento. Levando a uma menor recorrência de internações e de necessidade de exames de diagnósticos. Consequentemente, reduzindo a ocupação e recursos da rede pública e privada”, finaliza Guilherme Munhoz.

 

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[…] Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), 2020. O que é adesão ao tratamento? Disponível em: https://revista.abrale.org.br/saude/2020/08/adesao-ao-tratamento/ […]

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