Médico, o herói de branco
Última atualização em 3 de agosto de 2021
Sinônimo de cuidados com a saúde, o médico enfrenta desafios e vai para a luta quando o objetivo é a vida
No dia 18 de outubro é comemorado no Brasil e em alguns países do mundo o Dia do Médico. A data foi escolhida por ser o dia de São Lucas, padroeiro dos médicos. Ele além de pintor, músico e historiador também teria estudado medicina.
Mas quem são estes profissionais, que muitas vezes distanciam-se de suas vidas particulares para servir ao outro?
O médico, chamado por muitos de “doutor”, é aquele que se ocupa da saúde humana, prevenindo, diagnosticando e curando doenças. Mas esta profissão vai muito além disso. Ser médico também é passar noites em claro para melhor atender o paciente. A qualquer momento ele pode necessitar de algum tipo de suporte. Lutar para obter sempre resultados positivos. E, como qualquer humano, sofrer quando não os alcança também faz parte de seu cotidiano.
A medicina engloba diversas especialidades, mas a que trata os tipos de câncer do sangue (leucemia, linfoma, mieloma múltiplo e mielodisplasia) é a Onco-Hematologia.
A figura do médico tem um grande peso para todos. Muitas vezes está associada àquele que pode resolver todos os problemas ligados à saúde. É neste momento que a relação entre médico e paciente deve ser bem ministrada.
“Na visão do paciente, o profissional representa alguém com competência para tratar e curar. Alguém que tem habilidade e que irá pensar em seu processo de tratamento, propor alternativas, cuidar dos sintomas que incomodam. Aliviar o sofrimento e encontrar o caminho para a cura”, afirma Daniela Achette, psicóloga do Hospital Sírio Libanês. É por isso que a relação entre médico e paciente se torna tão profunda. “Há as relações que são construídas de modo mais paternalista. Ou seja, paciente e família delegam ao médico a tomada de decisões e como conduzir o caso. Há também as de modo compartilhado, ou seja, paciente, família e médico se corresponsabilizam pelas escolhas”.
Comunicação é primordial
Se há algo primordial para que essa relação funcione de forma leve e tranquila é a sintonia entre as partes. “Se os dois não ‘se entendem’ e têm objetivos diferentes, isso comprometerá tanto o tratamento, quanto a relação médico-paciente, gerando conflitos. Por isso a construção de uma comunicação clara e aberta é fundamental desde o primeiro momento e durante todo o processo”. Inclusive, essa comunicação aberta irá permitir outro ponto muito importante para determinar o relacionamento: conhecer os limites.
Mandar mensagens no final de semana, ligar de madrugada para tirar uma dúvida, passar no consultório apenas para dar oi, dar um presente. Todas essas são atitudes que o paciente pode ter com muita naturalidade, mas que podem ou não ser bem aceitas pelo seu médico. “Esses ‘combinados’ costumam variar entre cada instituição e cada profissional. Por isso o ideal é que seja conversado e pactuado entre pacientes e médicos de acordo com as opiniões de cada um”, diz Daniela.
É óbvio, mas vale dizer que os casos de emergência não entram na lista do que pode ser exagero. Afinal, sentir-se seguro, sabendo a quem recorrer em caso de dúvida, é condição importante para o enfrentamento do tratamento.
Com a dose certa de comunicação, de troca de afeto e amizade, a relação entre médico e paciente tem tudo para contribuir para um tratamento de sucesso, e até continuar após a cura. “É gratificante para o médico quando tudo flui bem. O tratamento acaba e ele não perde o contato com o ex-paciente, mas mantém uma relação de carinho e fraternidade.”
Neste dia especial parabenizamos a todos os médicos,
principalmente os que são parte do nosso Comitê Científico!